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Serasa aponta que educação financeira é essencial
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
22/04/2010 | 07:02
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A educação financeira deve fazer parte das práticas dentro dos bancos em um cenário de crescimento de crédito, como acontece no Brasil. A afirmação é d o presidente da unidade de negócios pessoa física da Serasa Experian, Laércio de Oliveira Pinto. "É necessário mostrar quais são as melhores práticas para a utilização do crédito", completa o executivo.

Para ele, uma "economia pautada em crédito tem de levar a sério a educação financeira", que consiste na orientação de como calcular o orçamento familiar, como guardar dinheiro, melhores práticas de consumo e formas para ter rendimentos.

Oliveira Pinto discorreu sobre o tema após palestrar em debate sobre o cenário de crédito promovido pela Serasa e pela Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) e que foi realizado nesta semana.

Durante o evento, no qual figuraram na plateia representantes de várias instituições financeiras, o chefe de departamento de normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, explicou o porque os bancos devem manter boa relação com o cliente. Dentro deste relacionamento, está incluída a orientação para a melhor utilização do crédito e a redução das práticas inadequadas com produtos e serviços.

"O motivo para existir as instituições financeiras é o cliente. Ele que vai querer o crédito. Ele é quem vai movimentar o mercado de crédito", disse durante sua apresentação.

EXPANSÃO
E a expansão do setor tem apresentado avanços consecutivos. Segundo o último relatório das operações de crédito do sistema financeiro nacional do BC, o saldo das transações em fevereiro avançou 16,8% sobre igual período do ano anterior. O montante chegou a R$ 1,43 trilhão. O volume representou variação positiva de 0,8% sobre janeiro. Estes números consideram tanto operações ao consumo quanto para as empresas.

INADIMPLÊNCIA
O presidente da Acrefi, Adalberto Savioli, apresentou durante o debate que a entidade espera queda na taxa de inadimplência das famílias até o fim de 2010. "Este será um ano favorável, com redução de inadimplência da pessoa física, que acumula 6,5% (sobre o total das operações do segmento) até o fim do ano", diz.

Em fevereiro, segundo o BC, a taxa de inadimplência dos consumidores foi de 7,2%. Houve redução de 1,1 ponto percentual sobre o mesmo período do ano anterior.

Oliveira Pinto acrescenta que, se houver implementação do Cadastro Positivo, a Serasa calcula o fim de 45% da inadimplência.




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