Apenas os servidores de Diadema participarão da paralisação prevista para segunda-feira, convocada por centrais sindicais, contra a proposta de reforma da Previdência.

O Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema) anunciou que todas as categorias representadas pela entidade vão cruzar os braços ao longo do dia.

Segundo o presidente do sindicato, José Aparecido da Silva, o Neno, os servidores vão aproveitar a paralisação para discutir a campanha salarial deste ano. “Vamos usar o dia para protestar contra essa reforma que atinge a maioria dos brasileiros e também para debater uma proposta de reajuste do funcionalismo”, defendeu.

Já o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de São Bernardo informou que vai aderir aos protestos, mas não deve paralisar o trabalho no município. “Não há determinação para suspensão das atividades. Mas o comando do sindicato vai engrossar os protestos e a luta contra a reforma”, pontuou o presidente da entidade, José Rubem.

Por sua vez, o Sindserv de Santo André realizou assembleia geral ontem e decidiu que também não vai parar na segunda-feira. Os integrantes do sindicato devem apenas aderir às manifestações previstas contra o projeto.

Já os sindicatos de servidores de Mauá e Ribeirão Pires não são associados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e, por isso, não vão aderir aos protestos.

O Sindserv de São Caetano foi procurado, mas não retornou até o fechamento desta edição.

A Prefeitura de São Bernardo afirmou, por meio de nota, que o expediente será normal no município e que “conta com a participação de todos os servidores para o funcionamento normal das atividades”.

Já a Prefeitura de Diadema foi procurada e não respondeu até o encerramento desta edição.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também anunciou adesão à greve e com isso os serviços bancários devem sofrer interrupção na próxima segunda-feira. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC é outra entidade a engrossar a lista de protestos.