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Sindicato cobra aumento do piso salarial na rede municipal de Ribeirão Pires

Valor teve reajuste de 6,81% no fim do ano passado; Executivo analisa evolução da receita

Humberto Domiciano
do Diário do Grande ABC
16/01/2018 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O Sineduc (Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais) de Ribeirão Pires espera que a Prefeitura envie durante o mês de janeiro projeto de lei para elevação do teto mínimo do salário dos docentes no município, para R$ 2.455,35.

A alta de 6,81% nos vencimentos dos profissionais da Educação foi anunciada no fim de 2017 pelo MEC (Ministério da Educação) e a expectativa do sindicato é que o reajuste seja aplicado já no contracheque de fevereiro. “Queremos que seja cumprido esse prazo e mandamos uma comunicação ao Paço. Não podemos correr o risco de ficar abaixo do piso e todos os anos a luta é grande”, comentou a presidente do Sineduc, Perla de Freitas.

O piso nacional do magistério vale para os profissionais de Educação Básica em início de carreira, com formação de nível médio, contratados para jornada de 40 horas semanais e é atualizado anualmente, em janeiro, conforme determina a lei.

O MEC afirmou, na ocasião em que o aumento foi anunciado, que a elevação ficou quatro pontos percentuais acima da inflação prevista para 2018, que é de 2,8%, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Conforme o cálculo do ministério, o ganho real será de 3,9%. O piso estabelecido em 2017 era de R$ 2.298,80 e, na época, a correção foi de 7,64%, com aumento real de apenas 1,35%.

Procurada, a Prefeitura de Ribeirão Pires informou que realizou a equiparação de 2017, em outubro, para cerca de 700 professores da rede municipal, com efeito retroativo desde janeiro.

Sobre o aumento de 2018, a gestão do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB) comunicou que “acompanha o comportamento da arrecadação municipal para, dentro das possibilidades legais, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, que fixa limite máximo de gastos com a folha de funcionários, aplicar reajustes a todos os servidores públicos municipais, inclusive os professores”.

No começo de janeiro, o Sineduc havia enviado manifestação ao Executivo, cobrando a quitação de um terço de férias aos docentes. O pagamento do benefício, por outro lado, acabou sendo efetuado pelo Paço ainda na primeira semana do ano. 




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