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Moradores do Capuava cobram solução para buracos

Vias do bairro de Mauá estão tomadas pelos problemas, resultado da falta de manutenção; comerciantes e munícipes criticam promessas vazias

Por Matheus Angioleto
Especial para o Diário
08/02/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


O produtor de eventos Nelson Horas, 47 anos, engatou a primeira marcha e tentou conduzir seu carro pela Rua Stéfano Malesqui, no bairro Capuava, em Mauá, na manhã de ontem, mas não obteve sucesso. Devido aos inúmeros buracos espalhados pela via, ele foi obrigado a estacionar o veículo e seguir a pé até o seu destino.

“Aqui parece uma cidade do Interior. Eu faço negócio em uma empresa aqui e, sempre que venho, encaro essa buraqueira. É precário. Se não passar devagar, estraga todo o carro”, reclama Horas.

Comerciante local, a proprietária de uma padaria, Rosicleia Tavares, 35, critica o excesso de promessas de melhorias e a falta de iniciativa pós-período de campanha eleitoral no bairro. “Tem ruas por aqui com crateras onde cabem um carro inteiro. Os buracos estão aqui há 35 anos, desde que eu nasci. Esqueceram do Capuava”, diz.

Situação semelhante de descaso do poder público pôde ser observada nas ruas Luiz Novi e Vereador Pedro Madeu. Frequentadas principalmente por caminhões, em razão das empresas instaladas no local, as vias também aparentam estar há muito tempo sem qualquer tipo de manutenção.

A aposentada Maria Tereza da Silva, 68, mora no Capuava há 25 anos e conta que moradores da região sempre enfrentaram esse problema. “Isso não é de agora. Já ligaram (para a administração municipal) e ninguém resolve nada. Ficam em uma promessa que nunca é cumprida”, aponta. Ela reclama ainda de problemas com esgoto entupido, o que faz com que a água da chuva invada sua casa.

A Prefeitura informou, por meio de nota, que realizou, na tarde de ontem, reunião com moradores do bairro Capuava, a fim de ouvir as principais reivindicações da população local. “A partir de agora serão definidas as prioridades e será estudada a melhor forma de atender as necessidades da população”, diz.




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