O refrigerante surgiu no ano de 1676, na cidade de Paris, na França. Tratava-se mais de uma mistura de suco artificial do que a popular bebida completamente finalizada, visto que ainda não havia água gaseificada na época. O líquido do passado era feito a partir de água, suco de limão e açúcar.

A bebida como conhecemos hoje, montada à base de água e gás, começou a aparecer mesmo somente em 1772. Ela é resultado de pesquisa realizada pelo britânico Joseph Priestley (1733-1804), responsável por descobrir a água gaseificada. O invento foi comercializado a partir de 1830, mas era destinado exclusivamente para ajudar fins farmacêuticos, como no auxílio para melhora da digestão, por exemplo.

A primeira indústria para a fabricação da bebida surgiu tempos depois, em 1871, nos Estados Unidos, com o lançamento do Lemon’s Superior Sparkling Ginger, considerado o item inicial do tipo a contar com marca registrada. As comercializações do produto no Brasil passaram a ocorrer em 1920.

No início, os refrigerantes eram produzidos a partir de concentrado com aromas diversos e água com gás. Com o desenvolvimento da técnica ao longo do tempo, a bebida passou a ser engarrafada e, posteriormente, armazenada em lata de alumínio até chegar nas garrafas PET. A tecnologia recente faz com que o produto tenha maior durabilidade. Para se ter ideia, os consumidores de antigamente precisavam consumir o item em algumas horas para que não estragasse, sendo que, atualmente, o refrigerante pode ser consumido em até seis meses – dependendo da embalagem, até um ano depois de sua produção.

Consultoria de Laerte Codonho, empresário e dono da empresa de refrigerantes Dolly.