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SOS Bairros - Restos de obra pública vão parar no Ribeirão dos Meninos
Por Isis Mastromano Correia
Especial para o Diário
30/11/2006 | 22:27
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Jd.Copacabana/S.Bernardo
A falta de zelo com o Ribeirão dos Meninos não é culpa apenas da população, que se acostumou a depositar lixo no local corriqueiramente. O mau exemplo vem também do setor público.

De acordo com o corretor de imóveis Carlos Roberto Gonçalvez, restos de material utilizados na época da construção de uma pista da avenida Lauro Gomes foram jogadas nas margens do córrego e jamais retiradas.

“Deve ter uma cláusula que obrigue a empreiteira que fez a obra a retirar o material do rio”, acredita Gonçalves. O morador reclama que o descuido atinge toda extensão da divisa de São Bernardo com Santo André e compromete cada vez mais o córrego. “Agora, com essas chuvas, pode inundar tudo a qualquer momento”, diz.

A aposentada Ana Maria Ribeiro, cuja casa faz frente ao ribeirão, ratifica o fato de que após a conclusão da obra na avenida boa parte da sujeira jogada no leito do córrego não foi retirada. “Eu moro sozinha. Quando chove muito, o rio enche de repente e eu não tenho como proteger a casa”, lamenta.

A Prefeitura afirma que um técnico será enviado ao local para averiguar a situação. No entanto, a data da visita do funcionário da administração não foi informada. (Supervisão de Artur Rodrigues)

Jardim São Judas/Diadema
Quem passa pela rua Jacuí não precisa mais se preocupar com os postes que ficavam no meio da rua. Os dois postes foram removidos após muita reclamação dos moradores e colocados no devido local, na calçada. O Diário noticiou o problema no dia 9 de agosto. Na ocasião, a administração municipal informou que a Secretaria de Serviços Urbanos faria o pagamento até dia 5 de setembro para que a Eletropaulo removesse os postes. A partir dessa data, a empresa teve até 45 dias para efetuar o serviço. A situação no local era ainda pior porque os dois postes de iluminação ficavam em uma curva fechada da rua. Os acidentes eram comuns. Os moradores ainda ouviam diversas piadinhas. A pergunta "os postes andaram?" era freqüente. “Até que enfim retiraram esses postes do meio da rua. Agora todos aqui poderão ficar mais tranqüilos e sem medo de acidentes sérios bem na porta de casa”, comemora o telhadista Cosmo Maciel da Silva, 38 anos, que mora na Jacuí há 10 anos e estava cansado de reclamar pela solução do problema.

Pq.João Ramalho/Santo André
A caminhada de alguns metros até o orelhão mais próximo geralmente acaba em frustração para os moradores da estrada da Cata Preta. Tudo porque os telefones vivem quebrados e o único aparelho que funcionava foi retirado do local em outubro. “O rapaz que veio tirar o orelhão disse que era para reclamar depois na Telefônica”, conta o comerciante Adelino Pereira Muniz. Ele, como outros moradores, recorrem frequentemente aos orelhões pois não possuem linha telefônica residencial. “Eu só tenho o celular”, diz o comerciante. A vizinhança reclama que as manutenções realizadas nos aparelhos defeituosos raramente duram mais de dois meses. “Eles vêm, consertam, mas depois de algumas semanas está tudo quebrado”, revela Muniz. De acordo com a Telefônica, o vandalismo é o fator principal para que os orelhões fiquem fora de funcionamento. A empresa informou que no momento os telefones em questão estão funcionando e que realiza manutenção preventiva e monitoramento da rede de telefones públicos regularmente.

Jd.Zaíra/Mauá
Uma casa antiga na avenida Presidente Castelo Branco, altura do número 2.200, é motivo de reclamações entre moradores do bairro. Todos acreditam que o local seja responsável pelos ratos que proliferam na área. A casa parece estar abandonada há anos – os muros estão sem pintura e desgastados pelo tempo. A residência chama a atenção entre prédios próximos que abrigam estabelecimentos comerciais. Um cadeado novo utilizado para trancar o portão é o único detalhe que leva a crer que existe alguém morado no local. A Prefeitura informa que uma equipe da fiscalização de Posturas da SSU (Secretaria de Serviços Urbanos) notificou o proprietário do terreno. O responsável terá 15 dias para efetuar a limpeza da área e, se o prazo não for obedecido, o proprietário será multado.



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