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Ribeirão Pires
Sesi anuncia que não abrirá vagas para 2020

Instituição de ensino alega que não há espaço para expandir o atendimento, feito a 700 estudantes

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
11/11/2019 | 07:32
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Pais de alunos matriculados no Sesi (Serviço Social da Indústria) de Ribeirão Pires reclamam do fato de a instituição de ensino não abrir vagas para o próximo ano, principalmente as turmas do 1° ano do ensino fundamental. Segundo os moradores, atualmente a unidade de ensino conta com 700 alunos e oferece aulas para os ensinos fundamental 1 (1° ao 5° ano) e 2 (6° ao 9º), além do ensino médio. 

A dona de casa Georgia Yoshida, 43 anos, tem um filho matriculado no 7º ano do fundamental e uma filha que iniciará o 1º ano do ensino fundamental em 2020. Diante da situação, ela já fez a matrícula da menina na unidade de Mauá. “Meu filho vai continuar em Ribeirão Pires e utilizará transporte escolar, já que vou precisar levar e buscar minha filha”, disse.

A professora Amanda Castro, 36, tem duas filhas – uma matriculada no 1° ano e a outra no 3° do fundamental – e comenta que a instituição de ensino garante vagas para irmãos, mas teme pelo terceiro filho, que vai cursar o 1° ano do fundamental em 2022. “Já vou me preparar para levá-lo para outra unidade”, ressalta. 

A situação, conforme o Sesi, se dá pela falta de espaço para a expansão das atividades, tendo em vista que a instituição de ensino funciona em prédio locado em Ribeirão Pires. Soma-se a isso o rompimento do acordo entre Sesi e a Prefeitura de Ribeirão Pires sobre a cessão da Fábrica de Sal para construção de unidade de ensino e restauro completo do imóvel, tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo). Conforme o Diário noticiou na edição do dia 7, o Ministério Público questionou a doação total da Fábrica de Sal à entidade. 

“Considerando que estamos em espaço locado e ainda sem terrenos disponíveis, manteremos o atendimento (sem prejuízo de continuidade) somente aos alunos já matriculados”, observou o Sesi, em nota.

A Prefeitura destacou, também por meio de nota, que vai solicitar a revogação da lei que autorizou a doação de área ao Sesi – há um ano e dois meses atrás –, medida comunicada à Promotoria de Justiça.  




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