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Setor de Defesa do País atrai a atenção de investidores

Mercado apresentou crescimento desde 2003; evento reúne empresários do segmento

Leone Farias
Enviado ao Rio de Janeiro
14/04/2015 | 07:00
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Mercado que movimenta atualmente R$ 7,5 bilhões ao ano, o setor de produtos de Defesa no Brasil desperta, cada vez mais, o interesse de empresas do mundo inteiro.

Um dos motivos é que os recursos empregados pelo Ministério da Defesa em custeio e investimento aumentaram quase seis vezes entre 2003 e 2014, passando de R$ 3,7 bilhões para R$ 19,6 bilhões, de acordo a Pasta. O País representa hoje 41% dos investimentos militares na América Latina, o que ganhou força a partir da Estratégia Nacional de Defesa, em 2008, que decidiu pela modernização das Forças Armadas.

De olho nesses números, cerca de 700 empresas expõem de hoje até até sexta-feira na Laad Defense & Security 2015, maior e mais importante feira dos segmentos de Defesa e Segurança entre os países latino-americanos. O evento é realizado a cada dois anos no Rio de Janeiro.

Entre as expositoras, haverá companhias do Grande ABC, como a fabricante de radares Omnisys, de São Bernardo, e a produtora de munições CBC, de Ribeirão Pires.

Pertencente à francesa Thales, a Omnisys vai apresentar planos de expansão durante o evento, com a perspectiva de ampliar negócios com as Forças Armadas.

A empresa, que faturou R$ 80 milhões em 2014 e que exporta 30% de sua produção, vai sediar um centro tecnológico de acústica para o desenvolvimento industrial de componentes para sonares de navios, tecnologia que o País ainda não domina.

Segundo o diretor-geral da Thales Brasil, Julien Rousselet, o plano é iniciar o projeto no segundo semestre para ter a tecnologia desenvolvida em dois a três anos. A empresa da região, que já recebeu R$ 360 milhões de investimentos nos últimos nove anos, conta hoje com 180 funcionários e deverá ampliar seu quadro de pessoal, mas esse número ainda não foi definido. 




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