Os clubes do futebol brasileiro têm coleção de erros de arbitragem nos seus jogos, seja em qual divisão for. Ainda bem que estamos tratando de falhas e não de manipulação de resultados.

O jogo de domingo no Pacaembu comprova a tese de que os erros estragam o espetáculo. O baiano Arilson Bispo da Anunciação influenciou decisivamente no empate de 3 a 3.

Foi uma festa! Gol com a mão de André Lima, pênalti para o Corinthians inexistente, faltas mal marcadas e tantas outras falhas.

Todos têm razão em reclamar. Mas pouca gente está pensando na reciclagem que está sendo feita na arbitragem brasileira. Se os erros do ser humano devem ser considerados, os equívocos dos jovens não podem merecer penitência e precisam ser perdoados.

Compreendem-se as críticas pela emoção do futebol. Mas a reciclagem também precisa ser feita e relevada.

RESPEITO AO SER HUMANO - A maior torcida organizada do São Paulo, antes das partidas, sempre gritou individualmente o nome de cada jogador. Vergonhosamente discriminava o polivalente Richarlyson. Humilhante em todos os sentidos.

Muitos desses torcedores, normalmente fichados na polícia e na justiça, pois cometeram crimes diversos, estavam transgredindo e desrespeitando o polivalente jogador. Porque discriminação é crime.

Felizmente, nos últimos jogos do São Paulo, Richarlyson tem sido reverenciado pelas arquibancadas e até exaltado pelo seu belo futebol. Pois é indiscutível a sua categoria.

A opção sexual não pode e não deve ser motivo de censura a ninguém. Nem mesmo em um segmento tão machista como o futebol.

Antes do jogador, treinador, árbitro ou qualquer profissional, deve-se respeitar o ser humano.

VAI RUBINHO! - A vitória de Rubens Barrichello na Espanha recoloca o brasileiro na luta pela conquista do campeonato. E consolida um trabalho competente e pouco reconhecido.

Rubinho é muito mais piloto do que Jenson Button. Os 18 pontos não refletem a diferença de categoria dos dois.