Cultura & Lazer Titulo Música
A especialidade desse doutor é o rock

Personagem encarnado por Marcos Spitzer completa 14 anos nesta temporada

Por Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
19/05/2013 | 07:00
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Se você já viu por aí, em cima do palco, em algum show de rock, um sujeito vestido com jaleco personalizado, estetoscópio e luva cirúrgica, esse é o Doutor Rock. Figura conhecida e querida entre os músicos e público do Grande ABC, o personagem vivido por Marcos Spitzer completa 14 anos de existência e vai muito bem, obrigado.

Doutor Rock já foi responsável por eventos como Rota do Rock, organizado por Vânia Cavalera, mãe dos ex-Sepultura Max e Iggor. Ele também esteve no palco do Rock and Roll S.A e hoje está à frente do andreense Rock In Rua.

Ele não tem ligação nenhuma com a medicina na vida real. "Todos me questionam se sou médico. No último Rock In Rua uma garota machucou o nariz e veio me perguntar isso", conta, entre risos.

O personagem começou a subir aos palco quando o grupo The Sparks pediu que falasse da banda em um evento. "Apresentei aquela vez e nunca mais parei. Outras bandas me pediam para fazer a mesma coisa", diz.

Ele conta que foram muitos os shows. Apresentou nomes como Made in Brazil, Andreas Kisser, Dr.Sin e Krisiun. "Isso fora as bandas da região. Tem o Montanha, o Nitrominds, Ação Direta, Necromancia, todos grupos muito batalhadores e que pude apresentar", afirma. "Se eu pudesse apresentar uma banda? Qualquer uma? Seria o ZZ Top. Adoro o jeito que eles tocam. Se me chamar, subo no palco na hora."

Mas bem antes de se tornar apresentador oficial da maioria dos eventos roqueiros da região, Doutor Rock, que também é colecionador de LPs e expositor na Feira Livre do Vinil de Santo André, tomava conta de outro território, a televisão.

O nome Doutor Rock e o personagem surgiram em 1999, por conta de seu primeiro programa, apresentado em canal UHF regional. "Minha primeira entrevista foi com Roberto Seixas e Sylvio Passos, do Raul Rock Club. Levei ao programa Deny e Dino, da Jovem Guarda. Eles cantavam aquela canção Coruja, sabe? Teve também O Terço", conta o carismático Spitzer.

Além de figurões da música, o programa, que era diário, abria espaço para divulgar bandas independentes, principalmente da região. "Quero voltar a fazer TV. Fomentar a cultura. O Grande ABC é um celeiro de músicos."

 

 




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