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Aécio mira 2 mi de votos de vantagem para Serra
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19/04/2010 | 07:55
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A recepção política ao pré-candidato tucano a presidente, José Serra, que o ex-governador Aécio Neves comandará hoje em Belo Horizonte, na abertura oficial da pré-campanha do PSDB, é apenas um detalhe da estratégia para tentar dar vitória dupla ao partido, com Antonio Anastasia no governo local e Serra no Planalto. Convencido de que o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "fecharam o cerco" para derrotá-lo, Aécio trabalha nos bastidores com uma meta: alcançar 2 milhões de votos de frente sobre a adversária petista Dilma Rousseff em Minas Gerais.

Em uma disputa polarizada, que pode ser liquidada no primeiro turno, a vantagem em Minas pode conferir a Aécio o título de portador da vitória nacional. Como a meta é ambiciosa, ele já deu o primeiro recado aos aliados: não vai admitir traição. Isto ficou claro no pito que passou em dois prefeitos de sua base de apoio que prestigiaram a visita de campanha da candidata Dilma a Ouro Preto, no dia 6.

"O governador quis dar uma sinalização que servisse de exemplo aos mineiros antes de a pré-campanha começar. Não vamos ter tolerância com dissidências", diz o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro, que coordenará a campanha presidencial em Minas e no Espírito Santo. Segundo ele, haverá "integração total" entre as campanhas de Serra e Anastasia.

Vice dos sonhos da cúpula e da base do PSDB para fortalecer a chapa presidencial, Aécio quer mostrar que, mesmo disputando uma cadeira n o Senado, como deseja, pode fazer muito pela vitória de Serra no Estado. Por esta razão, fez questão de preparar um "ato grandioso" para marcar a abertura da pré-campanha, com a presença de cerca de 300 dos 856 prefeitos mineiros. Será o primeiro movimento concreto de Aécio em favor de Serra.

Antes do ato político, no entanto, Serra dará entrevistas a emissoras de rádio locais e fechará a programação da manhã com uma reunião seguida de um almoço com empresários na Federação das Indústrias de Minas. O contato com o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, ganha importância na medida em que ele já está escolhido para suceder o deputado Armando Monteiro (PTB-PE) na presidência da CNI.




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