O texto, intitulado ‘Duvidando de Lula’, diz que o risco-país está abalado não apenas pela ameaça de elevação na taxa de juros dos EUA, mas também por políticas que não apresentam resultados efetivos, e que privilegiam mais os investidores estrangeiros do que os próprios brasileiros.

A revista sugere que, ao elevar a meta de superávit primário de 2003 de 3,75% para 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto), o governo petista “escolheu gastar mais com juros da dívida e menos com estradas, escolas e salários.”

Para a Economist, o presidente Lula conseguiu credibilidade ao elevar os juros para conter a inflação, mas em função disso a economia do país obteve retração em 2003 e a “promessa de emprego e justiça econômica pareceu vazia”.

A reportagem termina afirmando que a economia brasileira é forte para enfrentar crises internacionais, mas seu crescimento dependerá das eleições municipais, onde a confiança no governo Lula será refletida por meio das escolhas eleitorais nas várias cidades do país.