A Copa Libertadores de 2016 já começou há duas semanas, com a realização da fase preliminar, que garantiu os ingressos de Independiente Santa Fé, Huracán, Racing, River Plate-URU, Independiente del Valle e São Paulo na fase de grupos do torneio continental. Mas a partir de hoje a bola rola para os confrontos entre as oito chaves, em edição dominada por brasileiros e argentinos.

Os tupiniquins terão cinco representantes, apontados como favoritos. Além do Tricolor, Corinthians, Palmeiras, Atlético-MG e Grêmio estarão no certame ao lado de seis equipes hermanas: o atual campeão River Plate, Boca Juniors, San Lorenzo, Rosario Central e os já citados Huracán e Racing.

Aliás, os dois países são os maiores vencedores do campeonato, com vantagem confortável para os argentinos, que somam 24 títulos (e nove vice), contra 17 dos brasileiros (e 15 segundos lugares).
Além disso, outros tradicionais times sul-americanos estarão na disputa, como o uruguaio Peñarol – cinco vezes vencedor da Libertadores – e o paraguaio Olimpia – que já levantou o troféu do torneio em três oportunidades.

Alguns craques e jogadores ídolos em seus países e seleções também desfilarão nos campos pela América do Sul e Central – vale lembrar que o México terá três participantes. Estes são os casos do atacante Carlito Tevez, astro do Boca Juniors, D’Alessandro, maestro do River Plate, Diego Forlán, principal nome do Peñarol, e Pablo Escobar, camisa 10 do The Strongest, entre diversos outros.

Neste ano, a competição terá atrativo extra aos participantes. Após protesto dos clubes, a Conmebol decidiu ampliar a premiação por partida às equipes. Serão US$ 600 mil (cerca de R$ 2,3 milhões) por jogo como mandante, o dobro do que era recebido no ano passado. Assim, só na primeira fase os clubes vão arrecadar US$ 1,8 milhão (R$ 7 milhões) e o campeão garante US$ 7,75 milhões (R$ 30,5 milhões).