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Duílio sofre tentativa de assalto e ladrão é morto
Por Roney Domingos
Do Diário do Grande ABC
02/04/2004 | 09:06
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O ex-deputado federal e pré-candidato a prefeito de Santo André Duílio Pisaneschi (PTB) foi vítima de uma suposta tentativa de assalto por volta das 20h de quinta, quando, acompanhado de um segurança, saiu de seu escritório político, no bairro Casa Branca, e caminhava em direção a seu carro, um Ômega preto blindado estacionado a menos de 20 metros.

Um suposto assaltante, identificado pela Polícia Militar como David Amauri Junior dos Santos, 23 anos, foi morto a tiros pelo segurança de Pisaneschi, o cabo PM Daniel Vieira da Silva Filho, o Capoeira, lotado no 10º Batalhão da PM, na mesma cidade. Um segundo assaltante teria fugido. A PM encontrou entre os objetos de Santos um alvará de soltura expedido em 30 de março de 2003. Ele estava preso em São Vicente por roubo qualificado.

Pisaneschi disse que saía de seu escritório quando sofreu a abordagem dos dois rapazes (leia reportagem abaixo). Bastante nervoso ao chegar ao 1º DP para prestar depoimento, o ex-deputado, que já sofreu ameaças de morte, não soube dizer se a ação teria motivação política.

Não havia sinais de violência na cena do crime, a não ser uma marca de bala – provavelmente de calibre 38, de acordo com um dos policiais militares que atenderam à ocorrência – alojada na porta do motorista.

Um agente da corregedoria de Polícia Militar, que preferiu não se identificar, disse que “o policial deu voz de prisão para eles (os rapazes), foi recebido a tiros e os indivíduos desceram do veículo, uma vez que não haviam conseguido ligá-lo ainda e atiraram contra o mesmo. Ele revidou à agressão e um deles foi alvejado. O outro conseguiu fugir.” De acordo com o mesmo agente, “quatro tiros foram disparados”.

O advogado Raymundo Salles, presidente do PL e pré-candidato a vice-prefeito na chapa liderada por Pisaneschi, estranhou o fato de os assaltantes terem visado um Ômega, que, para ele, normalmente não é alvo de bandidos comuns.

O comandante interino do 10º BPM, major Edson Sardano, descartou qualquer possibilidade de que o episódio tenha motivação política. Vizinhos do escritório, que não quiseram se identificar, reclamaram do alto índice de furtos de veículos e acessórios na mesma rua.




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