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Pio Borges diz nao lembrar de conversa entre FHC e Resende
Do Diário do Grande ABC
25/05/1999 | 11:09
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O presidente do BNDES, José Pio Borges, afirmou, na manha desta terça-feira, que nao se lembra do presidente Fernando Henrique Cardoso ter autorizado o uso de seu nome para forçar a Previ a associar-se ao Opportunity na formaçao dos consórcios que participaram do leilao da Telebrás. Borges, que na época do leilao era vice-presidente do BNDES, disse nao se lembrar de nenhuma conversa em que tivesse defendido a mudança de classificaçao dos fundos Sistel e Telos e para burlar as regras do edital de privatizaçao. "Isso tudo é gravaçao ilegal", afirmou Borges. "Nao me lembro do que houve, mas tenho certeza de que a gente nao fez nada errado", disse.

Segundo Borges, ele nao tem nada a esconder e os responsáveis pelo leilao apenas lutaram para fazer uma boa venda. Quanto à questao dos fundos Sistel e Telos, o presidente do BNDES afirmou que todos esses fundos sao entidades privadas. "O que havia era uma restriçao a que os fundos de previdência tivessem 25% dos consórcios, e isso foi obedecido", afirmou Borges, lembrando que o controle sobre a composiçao dos consórcios era funçao da Câmara de Liquidaçao e Custódia da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

Borges disse que conversará com seu advogado sobre o assunto, mas afirmou que a "grande consideraçao a fazer é por que o assunto dos grampos voltou a ser divulgado. "A grande questao é por que eles (os grampos) vêm à tona neste momento", disse.




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