Os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) entram hoje no 78º dia corrido de greve e às 15h haverá assembleia na sede do Sinsprev-SP (Sindicato dos Servidores da Previdência Social no Estado de São Paulo) para determinar a continuidade ou o fim do movimento.

Na semana passada, em reunião com os ministérios do Planejamento e da Previdência Social, as negociações avançaram, porém, segundo o diretor do Sinsprev-SP Thiago Alves, “o problema é que na mesa as discussões fluem bem, porém, na hora de formalizar as propostas e passá-las para o papel, várias ficam de fora”.

O comando nacional de greve da Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) enviou ontem documento ao Planejamento com emendas às propostas do governo, sugerindo correção nas datas de concessão nos benefícios e alteração no cálculo da incorporação das gratificações pela média de 60 meses, para serem incluídos os servidores que trabalharam menos de cinco anos.

Segundo a Previdência, a proposta realizada na sexta-feira traz ajustes em questões da pauta específica, sobre as quais o INSS possui alçada de negociação, a exemplo da regulamentação do regime de atendimento em turnos, que trata das metas dos trabalhadores. “Também atende a reivindicações históricas, pois contempla a incorporação da média da gratificação aos proventos da aposentadoria em três parcelas iguais, a partir de 2017, e altera o limite mínimo de pagamento, passando dos atuais 30 pontos para 70 pontos, já a partir de 2016.”