Vice-líder do Mundial de Fórmula 1, com 14 pontos a menos que o líder Jenson Button, o brasileiro Rubens Barrichello está ansioso para o GP de Cingapura, domingo. Depois de um começo de semana decisivo, com o anúncio das punições aos envolvidos no acidente ocorrido na etapa no ano passado, os pilotos evitaram o assunto nos primeiros comentários sobre a prova e o discurso de Barrichello foi otimista.

"Vivi uma fase excelente no mês passado com duas vitórias. Mal posso esperar para voltar ao carro e encarar o desafio", afirmou o piloto da Brawn GP.

No ano passado, Rubinho não conseguiu terminar a prova, que acabou marcada por um dos maiores escândalos da categoria após as denúncias de que o acidente com Nelsinho Piquet foi provocado pelo piloto da Renault por ordem de Flavio Briatore e Pat Symonds.

A Renault, que disputará a primeira prova sem a supervisão do ex-chefe de equipe Briatore, também adota discurso confiante. "Acho que seremos competitivos o suficiente para nos aproximarmos do pódio e este será meu objetivo neste fim de semana", disse Fernando Alonso, vencedor em 2008, sem comentar os eventos do ano anterior.

NA JUSTIÇA - "Estou desnorteado." Com esta frase, o italiano Flavio Briatore definiu sua situação após a decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de bani-lo do esporte. Em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o ex-dirigente afirmou que entrará na Justiça para provar sua inocência, reivindicando também uma indenização pelo prejuízo a sua imagem.

Enquanto isso, o tetracampeão Alain Prost confirmou ao jornal Sud-Ouest que pode ficar com a vaga na Renault. O acerto dependeria do projeto da equipe.