Antes mesmo de estrear na Série A-2 do Estadual contra o Catanduvense, domingo, às 10h30, no Interior, o técnico Fahel Júnior e os jogadores do Santo André resolveram exorcizar os fantasmas que quase derrubaram o time à Série C do Campeonato Brasileiro no ano passado.

No entanto, não há nenhum ritual previsto. O elenco fechou uma espécie de pacto baseado no envolvimento e na garra do grupo desde o início da temporada. Afinal, todos concordam num detalhe: a pontuação final da Segundona provou que a equipe tinha condições de brigar pelo acesso.

“Deixamos de ganhar três jogos em casa e isso pesou muito. Acordamos um pouco tarde, mas conseguimos escapar do rebaixamento lá em Fortaleza. Ficaram as lições. Agora, não podemos vacilar”, lembra o atacante Chico Marcelo, para quem o Santo André tem condições de se impor na Série A-2. “Só que vamos encarar uma competição bem equilibrada. Não pensem que será fácil”, acredita.

Chico Marcelo disputa uma das vagas no sistema ofensivo. Márcio Mixirica e Tatá são os dois concorrentes mais diretos. “Se me derem espaço, vou à luta para ajudar o Santo André. No ano passado, eu entrava e sempre marcava o meu golzinho”, lembra o matador.

O capitão Fernando praticamente repete as palavras de Chico Marcelo. Segundo ele, o Santo André tem condições de subir à elite, mas não pode imaginar que haverá facilidades. “Isso nunca. O torneio é caracterizado pela intensa marcação”, supõe o volante, que aprova o atual planejamento. “Posso garantir que o nosso time se vale da técnica e do estilo competitivo. Juntamos as duas coisas indispensáveis do futebol”, reconhece o cérebro do esquema de Fahel Júnior.