Política Titulo Subiu o tom
Para Padilha, Skaf usa proposta ‘ridícula’ para ganhar povo

Candidato ironiza atuação em sindicato patronal e diz que peemedebista representa os ‘ricos’

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
12/09/2014 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Nome do PT na disputa pelo governo paulista, Alexandre Padilha intensificou críticas ao adversário Paulo Skaf (PMDB) e enterrou de vez a tentativa de sua coordenação em evitar cotoveladas com a campanha peemedebista. O petista classificou como “ridículas” a proposta de criação da Secretaria do Povo e as taxas cobradas de alunos do Sesi e do Senai, em atividade de porta de fábrica ontem, em São Bernardo.

“Durante 20 anos (Skaf) só representou os mais ricos e agora está tentando se aproximar da população pobre. Não é no mês da eleição que vai começar. Ele que só jogou futebol em grama sintética de futebol society. Não acerta um pênalti quando é no campo da periferia. Botando até uma criança (como goleiro) ele tentou acertar dois pênaltis e errou. Prova disso é essa proposta ridícula que ele apresentou de criar uma Secretaria do Povo”, declarou Padilha, ironizando tentativa de jogar futebol em visita do presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) à comunidade carente.

O candidato petista disse ter ouvido reclamações sobre as taxas cobradas no Sesi e no Senai – instituídas na gestão de Skaf – de trabalhadores nas fábricas que visitou, no bairro Assunção, a Wheaton Vidros e Arteb, de autopeças. “Para ter o diploma de curso profissionalizante no Senai o trabalhador tem que pagar até R$ 6.000. Por isso vamos lançar o Pronatec (Programa Nacional de Acesso Ao Ensino Técnico) paulista, que vai dar duas milhões de vagas em curso profissionalizantes.”

Coordenador da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em São Paulo, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), tentou conciliar a presença da chefe da Nação nos palanques petista e peemedebista, com acordo de cavalheiros. Os partidos estão coligados em nível nacional: Michel Temer (PMDB) compõe a vice na chapa presidencial.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia aconselhado Padilha a elevar o tom contra Skaf e o governador Geraldo Alckmin (PSDB).




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