Na década de 1980, o número de mortes era de 13 por 100 mil habitantes. O perfil das vítimas de morte violenta continua o mesmo: jovens do sexo masculino. Em 2003, 77% das pessoas assassinadas em São Paulo eram homens com idade entre 15 e 29 anos.
De todos os mortos por agressão em São Paulo no ano passado, 92,7% eram do sexo masculino (12.831). No mesmo período, 1.023 mulheres foram assassinadas no Estado.
As mortes diminuíram na maioria das regiões do Estado. Na Grande São Paulo, a redução foi de 65 mortes por 100 mil (em 199) para 48 em 2003. A cidade de Diadema está entre as que apresentaram maior redução nos assassinatos.
Nas regiões de Sorocaba, Franca e São José do Rio Preto houve aumento nas mortes, mas o índice nestes locais continua muito inferior ao registrado na região metropolitana de São Paulo. Em Sorocaba os assassinatos passaram de 20 por 100 mil habitantes, enquanto nas duas outras regiões citadas as mortes não chegam a 10 por 100 mil.
As cidades com 100 mil habitantes que registraram maior taxa de mortalidade foram Itapecerica da Serra; Diadema; Embu; Taboão da Serra; Cubatão; e Hortolândia, todas com pelo menos 48 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes. A capital paulista registrou 47 mortes a cada 100 mil.
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