O maior prazer de rinho é fazer as pessoas rirem. Criador de tipos como o Cascatinha, com o bordão ‘meu garoto, meu pai, pai', esse comediante faz carreira na TV por quase 50 anos. Sucesso em programas infantis como Balão Mágico, ou vivendo o Geraldo, da antiga Escolinha do Professor Raimundo, o humorista se emociona ao falar de sua trajetória na TV. "Gosto mesmo é de ver as pessoas morrendo de rir, seja adulto, seja criança", ironiza. Agora, vivendo o mordomo Pierre, de Amor e Intrigas, na Record, o humorista e ator Geraldo Freire de ro Filho - conhecido por rinho - não pára de fazer humor. Ao usar elementos cômicos para compor seu personagem, ele fez de Pierre um mordono diferente do estereótipo de trágico e sisudo. "Pierre tenta ser mordono à moda antiga e imita gestos que considera chique. Isso o torna especial porque dá um toque pitoresco para o personagem", diz.

Perfil

Nome: Geraldo Freire de ro Filho.
Nascimento: Em 17 de outubro de 1940, no Rio de Janeiro.
O primeiro trabalho na TV: Noites Cariocas, na TV Rio, em 1960.
Sua atuação inesquecível: "O Cascatinha, com o bordão ‘meu garoto, meu pai, pai'."
Interpretação memorável: Muito Além do Jardim, de Peter Sellers.
Um momento marcante na carreira: "Quando recebi o prêmio do governador Carlos Lacerda, como revelação de TV, há quase 40 anos."
A que gosta de assistir: "Jornalismo e programas de humor, é claro."
A que nunca assistiria: Big Brother Brasil.
O que falta na televisão: "Sinto falta de programas como Times Square, Os Cariocas, ambos na TV-Rio."
O que sobra na televisão: Programas de auditório.
Ator favorito: Antônio Fagundes.
Atriz predileta: Fernanda Montenegro.
Com quem gostaria de contracenar: "Com todos que eu já contracenei e com os outros que ainda não atuei. Atualmente, fazendo novelas, estou tendo a oportunidade de trabalhar com atores que ficavam distantes de mim quando eu fazia comédia."
Se não fosse ator, o que seria: "Fui aluno do Colégio Militar e até pensei em ir para a Aeronáutica. Mas não consigo me ver fazendo outra coisa que não seja atuar."
Novela preferida: Bicho do Mato.
Cena inesquecível na TV: "Uma vez, na antiga TV Excelsior, eu interpretava Romeu em uma cena cômica. A minha colega de interpretação, que fazia a Julieta, tinha de se ajoelhar aos meus pés e puxar meu calção. Só que, com o calção, veio tudo: meia, cueca. Fiquei pelado. Foram segundos, mas eu nunca vou me esquecer."
Melhor abertura de novela: Pantanal.
Canção inesquecível de trilha sonora: Casarão.
Papel que mais teve retorno do público: Cascatinha.
Que novela gostaria que fosse reprisada: Gabriela.
Que papel gostaria de representar: "O papel de Al Pacino ou o de Marlon Brando, em O Poderoso Chefão."
Par romântico inesquecível: Júlia e Luca, de Eva Wilma e John Herbert, em Alô, Doçura.
Com quem gostaria de fazer par romântico: "Com qualquer mulher lindíssima."
Filme: Muito Além do Jardim, de Hal Ashby.
Livro de cabeceira: A Bíblia.
Autor predileto: Jorge Amado.
Vexame: "O dia em que eu fiquei nu na TV."
Um medo: "Desemprego e falta de dinheiro."
Projeto: "Fazer um livro de culinária e continuar na TV."