O Viaduto da Saudade, em Mauá, começou a ser construído há 30 anos como a segunda opção para unificar os lados alto e baixo da cidade por cima dos trilhos da estrada de ferro. Uniu dois pontos históricos: a figueira famosa da Avenida Barão de Mauá - no começo da Rua General Osório - até a Avenida da Saudade, com acesso ao primeiro cemitério, o da Vila Vitória. O primeiro viaduto do gênero, em Mauá, foi o Juscelino Kubitschek, este mais próximo dos dois polos industriais.

Até ser sacramentado o nome de Viaduto da Saudade, foram estudados outros dois nomes para o elevado: Integração e Minas Gerais. A nova obra, sem dúvida, se constituiu em equipamento importante para desafogar o trânsito que na década de 1970 começava a se mostrar problemático em uma Mauá que buscava a sua identidade.

À época, indagava-se: esta cidade de tantos migrantes é dormitório ou industrial? Os polos do Sertãozinho e Petroquímico, já implantados à época, se encarregariam de mostrar que a antiga Cidade da Porcelana enveredaria por áreas indústrias modernas, como o da produção de plástico.

O VIADUTO

Início: novembro de 1978.

Administração: prefeito Dorival Rezende.

Construtora: Sanco.

Custo: 70 milhões de cruzeiros, com parte financiada pelo Fumefi (Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento).

 RIBEIRÃO PIRES

1714 - Forma-se o primeiro povoado, ao redor da capela do Pilar Velho.

22 de junho de 1896 - Criado o Distrito de Paz de Ribeirão Pires. Tem abrangência sobre a linha entre Pilar (Mauá) e Alto da Serra (Paranapiacaba). Pertencia, então, ao município de São Bernardo.

1º de janeiro de 1939 - Passa a pertencer ao novo município de Santo André.

22 de novembro de 1953 - O povo, em plebiscito, vota pela emancipação do distrito.

1º de janeiro de 1954 - Ribeirão Pires recebe os foros de município.

19 de março de 1954 - Por influência da Igreja, passa a celebrar o seu aniversário nesse dia, dedicado a São José, seu padroeiro.

 DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Domingo, 18 de março de 1979

A greve geral dos metalúrgicos era tema em várias seções do Diário:

Editorial - Neste momento, a participação do governo no litígio tem que ser imparcial, com isso ganhando a confiança das partes

Primeiro plano (Hermano Pini Filho) - "No momento em que poucas pessoas falam em abertura, todos devem se habituar aos movimentos reivindicatórios, às greves. O processo grevista se operou dentro de total normalidade, organizadamente".

Modo de ver (Zeilton de Oliveira, jornalista) - "Se em apenas quatro dias de paralisação o setor automobilístico anuncia um prejuízo da ordem de dois bilhões de cruzeiros, não creio que o trabalhador esteja reivindicando acima do que vale a sua força de trabalho".

Ribeirão Pires - Desfile na Rua Euclides da Cunha marca hoje os 25 anos de emancipação da cidade.

Música - Gonzaguinha apresenta o show Recado, hoje, no Teatro Paulo Machado de Carvalho, em São Caetano.

EM 19 DE MARÇO DE...

1919 - Fundada a Fábrica de Móveis Corazza, até recentemente a mais antiga de São Bernardo.

Cidades Paulistas - Além de Ribeirão Pires, celebram aniversário hoje Barra Bonita, Cravinhos, João Ramalho, Pindorama, São José do Rio Pardo e São José do Rio Preto.

HOJE

Dia da Escola, Dia do Artesão e Dia do Carpinteiro e do Marceneiro.

SANTOS DO DIA

 José, Quintila e Apolônio. José é o Padroeiro dos Carpinteiros e Patrono da Igreja Católica.

ALMANAQUE

Antenor Biolcatti

Nascimento: Araraquara, SP,

19 de março de 1937.

Vereador: 1973 a 1988.

Partido: MDB - PMDB.

* Fonte: Almanaque de Vereadores, CMSA, 2008, 2ª ed.

Foi presidente da Câmara (1985 e 1986). Juntamente com Juvenal Fontanela, Américo Gil e Gervasto Maschio, formava a ala dos sindicalistas. Sua base era a área de Vila Palmares. Vive no Grande ABC desde a década de 1960, quando começou a trabalhar na Willys (hoje Ford).