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Terceiro setor e municípios promovem inclusão digital
Por Raimundo de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
29/04/2007 | 07:10
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As lan houses e locais de acesso livre à internet coordenados por ONGs (organizações não-governamentais) e entidades como o Sesc (Serviço Social do Comércio) já são responsáveis por promover boa parte da inclusão digital da população carente na região. No Sesc Santo André, por exemplo, o número de usuários de internet gratuita por mês (8.610 em fevereiro) já representa 35,86% do atendimento mensal feito por um dos programas de inclusão digital da Prefeitura do município, o Rede Cidadã, que registrou 72.032 atendimentos entre janeiro e março e é destinado a alunos da rede municipal de ensino e à comunidade.

Em uma lan house que funciona no centro comercial da favela Sacadura Cabral, em Santo André, a média diária de usuários é de cerca de 30. Segundo o web designer júnior Lucas Garrão Costa, que trabalha na lan house da Sacadura Cabral, o local funciona das 8h30 às 21h e costuma ser usado principalmente pelos moradores do bairro.

Para a coordenadora do Laboratório Pedagógico e de Inclusão Digital da Prefeitura de Santo André, Jamile Alabi, a concorrência com as lan houses privadas e locais de acesso gratuito à internet é vista como saudável por parte do poder público.

Segundo ela, a diferença é que nos programas públicos de inclusão, são colocados monitores para ensinar as pessoas que nunca acessaram e também são oferecidos cursos sobre iniciação à informática. De acordo com Jamile, a demanda no município é crescente.

A programa Rede Cidadã, que atende os alunos da rede municipal até as 17h nos dias úteis. Após esse horário, os espaços são abertos para a comunidade. O mesmo ocorre durante os fins de semana, o dia todo.

Em Diadema, o Mov@do (Movimento de Alfabetização Digital), desenvolvido pela Fundação Florestan Fernandes em parceria com a Prefeitura, atende cerca de 7 mil pessoas por mês em 20 núcleos, que funcionam em locais como igrejas e Sociedades de Amigos de Bairro.

Segundo o diretor-tesoureiro da fundação, Marcelo Lucas Pereira, além destes atendimentos, cerca de 50 mil pessoas passaram pela Estação de Inclusão Digital, que funciona no centro da cidade e tem seis computadores com acesso à internet gratuito por 30 minutos. A intenção é implantar três novos núcleos com computadores e acesso à internet gratuita para a população carente da cidade.




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