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Monja Coen debaterá obra em Santo André

Ela estará no Sesc, quarta-feira, conversando com o público sobre os rumos da sociedade

Por Caroline Manchini/Especial para o Diário
24/09/2018 | 07:23
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Divulgação


Certa manhã, o historiador Leandro Karnal e a fundadora da Comunidade Zen-budista do Brasil, Monja Coen, encontraram-se com único objetivo: refletir acerca da atual situação em que vive a sociedade moderna e descobrir um caminho que a faça encontrar a verdadeira paz espiritual. Pautada por assuntos como violência, medo, intolerância, ódio, diversidade e preconceito, a conversa resultou no lançamento do livro O Inferno Somos Nós: do Ódio à Cultura de Paz (Papirus, 112 páginas, R$ 29,90). Para discutir essas e outras questões abordadas na obra, a Monja estará quarta, às 20h, no Sesc Santo André (Rua Tamarutaca, 302). A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência.

A falta de diálogo e empatia e a capacidade de se colocar no lugar do outro foram, de acordo com Coen, os principais motivadores para a criação da obra. “Quando alguém pensa de forma diferente o outro sente raiva, ódio, xinga e, às vezes, parte para a violência. Isso não pode acontecer. Temos de aceitar as diferenças de cada um, bem como respeitá-las.”

Ela acredita também que, para construir cultura de paz, na qual os indivíduos possam viver em harmonia, é fundamental praticar o autoconhecimento, que pode ser alcançado por meio da prática da meditação-.“Além de libertador, se conhecer profundamente faz com que o ser humano melhore a forma de se relacionar com os outros e com a natureza.”

Agir com sabedoria, pensar no coletivo, se preocupar com os outros e não apenas consigo, também são maneiras de desenvolver a inteligência espiritual, de extrema importância para aqueles que buscam transformar o mundo em um lugar melhor. “Minha grande missão na Terra é fazer com que as pessoas acordem, vivam em harmonia e se respeitem. Só assim poderemos criar uma cultura de paz e conviver com a felicidade, bem-estar, saúde e sabedoria”, diz.

A monja faz ainda última reflexão: “Se a sua realidade não está boa, transforme-a. Se não enxergou a luz no fim do túnel é porque não chegou ao meio dele”. 




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