O aumento foi de 0,8 anos em relação aos dados de 2000 (70,5 anos). O indicador poderia ser superior em dois ou três anos se não fosse o efeito das mortes prematuras de jovens por causas violentas.

O Brasil experimentou declínios nas taxas de mortalidade em todas as idades por alguns anos, mas a partir de meados dos anos 1980 as mortes associadas às causas externas (violência) passaram ter um papel de destaque principalmente entre os jovens do sexo masculino.

Isso também se reflete na grande diferença entre a expectativa de vida das mulheres, que chegou a 75,2 anos, e dos homens, de apenas 67,6.

A esperança de vida de 71,3 anos coloca o Brasil na 86ª posição no ranking da ONU (Organização das Nações Unidas), considerando as estimativas para 192 países ou áreas no período 2000-2005. De acordo com a projeção mais recente da mortalidade, somente por volta de 2040 o Brasil estaria alcançando o patamar de 80 anos de esperança de vida ao nascer — no Japão a expectativa é de mais de 81 anos.