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Em casa, São Bernardo
reencontra a torcida
Por Thiago Silva
Do Diário do Grande ABC
23/07/2011 | 07:13
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A última impressão é a que fica e pelo menos a do São Bernardo é positiva no Estádio 1º de Maio. Em 9 de abril, a equipe venceu o Santo André por 2 a 1, de virada, pela penúltima rodada do Campeonato Paulista - o resultado, porém, não impediu o rebaixamento do time. Três meses depois, o Tigre volta ao palco no duelo para encarar o Paulista de Jundiaí, hoje, às 19h30, pela segunda rodada da Copa Paulista, com esperança de arena cheia.

Mesmo com a derrota (2 a 1 para o Juventus) do São Bernardo na estreia no torneio e o ainda recente fracasso no Estadual, a expectativa de público é entre 6.000 e 7.000 torcedores, principalmente devido às campanhas junto aos comerciantes e empresas da região. No Campeonato Paulista, prestigiaram o Tigre 11.266 pagantes por jogo, a terceira maior média da competição, atrás apenas de Corinthians e São Paulo.

Xodó da torcida, o atacante Raul garantiu que o Estádio 1º de Maio sempre motiva mais o grupo, principalmente ele que sempre teve o nome aclamado pelos são-bernardenses. "É muito bom ouvir os torcedores gritando meu nome. Espero que eles continuem nos apoiando como aconteceu no Paulistão", destacou. Segundo o volante Dirceu, a torcida é um diferencial. "O estádio nos ajuda a demonstrar ao adversário que será difícil ganhar do São Bernardo no 1º de Maio", frisou.

Quem está mais inquieto com a estreia em casa é o lateral-esquerdo Renato Peixe, que volta a jogar no estádio com a camisa do São Bernardo após um ano e meio. "Quando estava fora, percebi como essa torcida vai junto com a equipe. Sem dúvida, acho sou um dos mais ansiosos para jogar em casa", reconheceu o jogador.

Ele garantiu que o time está recuperado do revés da primeira rodada. "A equipe é experiente. Nessa semana, deixamos bem claro que não somos mais time de A-1 (do Paulista), mas de A-2, e estamos na Copa Paulista. Temos de jogar no ritmo dessa competição."

Marcio Garcia estreia e dois disputam uma vaga no ataque

Apesar da derrota na estreia, o técnico Luís Carlos Martins vai manter praticamente a mesma equipe para o duelo de hoje. A única mudança confirmada é a entrada do zagueiro Márcio Garcia, 25 anos,que se recuperou de lesão muscular, no lugar de Bruno Alves, 21, deixando a defesa com mais experiência. No ataque, o comandante tem dúvida entre Diego Dedoné, que foi titular no primeiro jogo, e Ricardinho. "Os dois têm condições de jogar, mas com características diferentes. O Diego sai mais da área, enquanto o Ricardinho é jogador de força, e ficaria centralizado na área", explicou.

Do outro lado, o técnico Wagner Lopes busca levantar o astral da equipe após empate (1 a 1) em casa com o Taboão da Serra. Para o confronto, o treinador terá à disposição o zagueiro Junior Alves, o volante Madson, o meia Alan Mineiro e o atacante Danilo Baia, que tiveram as situações regularizada. Ele, no entanto, não confirmou se vai utilizar os reforços. "Todos os jogadores são importantes e quanto mais opções tivermos, é melhor", disfarçou o comandante, que chegou a escalar Alan Mineiro entre os titulares nessa semana.




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