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O secretário-executivo do Ministério brasileiro de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, disse que o Brasil está determinado a expandir seu mercado e, com isto, ampliar o volume de compra do gás boliviano de 12 milhões de metros cúbicos/dia para 30 milhões/dia, como previa o contrato original.
"Os planos para o mercado interno já projetados e orçados pelo Ministério de Minas e Energia são garantias para o desenvolvimento do nosso país, por esta razão é importante para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva realizar investimentos que atendam às nossas exigências e cumpram os acordos acertados com o governo da Bolívia", declarou Tolmasquim à agência estatal de notícias ABI.
A Bolívia pediu recentemente ao Brasil que amplie seu mercado energético para redefinir o contrato bilateral de compra e venda de gás natural firmado em 1996.
O Brasil pretende uma redução do preço do gás natural boliviano, enquanto a Bolívia quer que os brasileiros ampliem seu mercado energético para ampliar o consumo.
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