Condroblastoma: Tumor condromatoso benigno primário, agressivo, de células gigantes, tem a característica de afetar as epífises dos ossos longos e predileção com a cartilagem epifisária fechada em torno de centros secundários de ossificação.
Tumor condromatoso benigno primário, agressivo, de células gigantes, tem a característica de afetar as epífises dos ossos longos e predileção com a cartilagem epifisária fechada em torno de centros secundários de ossificação.
Corresponde por aproximadamente 1% dos tumores ósseos e acomete preferencialmente a região epifisária na segunda década da vida, principalmente do sexo masculino.
Entre os tumores benignos representam 5% e os locais mais frequentemente acometidos são: fêmur, tíbia e úmero, podendo aparecer também na escápula, metatarso, patela, trocanter maior do fêmur, calcâneo, metacarpo, occipital e maxilar.
O diagnóstico é feito pelo médico através da história, exame físico, exames de imagem e anatomopatológico e sua correlação com os diagnósticos diferenciais.
O aspecto radiográfico é de uma lesão lítica, redonda ou oval, localizada. A cortical óssea pode estar insuflada e o osso subcondral, destruído, dando a impressão de a lesão se comunicar com a articulação.
A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são úteis para avaliar com maior precisão a localização e extensão da lesão na epífise, a presença de calcificações no interior e o comprometimento da placa de crescimento.
No anátomo patológico aparece tecido celular relativamente indiferenciado, constituído por células redondas ou poligonais, semelhantes aos condroblastos, e por células gigantes multinucleares do tipo osteoclástico isoladas ou em grupos.
Sinais e Sintomas:
Os sintomas geralmente são mínimos, com queixa de dor local de intensidade leve a moderada, sendo que podem apresentar sinais inflamatórios na região. Ocasionalmente, relatam limitação na amplitude dos movimentos articulares.
Saiba mais:
Adolescentes são os mais afetados, com maior incidência entre 5 e 20 anos.
Sintoma inicial é a dor da articulação perto do tumor, apresentando dor na articulação e ou edema.
A dor pode estar presente por muito tempo e ser confundida com tendinite, ou inflamação crônica da articulação.
A incidência é de três homens para duas mulheres.
O diagnóstico diferencial é realizado com cisto articular degenerado, encondroma, condrossarcoma de células claras, tumor de células gigantes, displasia fibrosa e fibroma não ossificante.
Devido à natureza benigna do tumor, a curetagem e o enxerto ósseo continuam sendo o tratamento preferido, embora as recidivas locais possam ocorrer em 10% a 45% dos casos.
O condroblastoma de pelve é mais agressivo que os de ossos longos. Esta lesão pode ser agressiva com a produção de metástases, preferencialmente para pulmão.
Leo Kahn
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