No Grande ABC as opiniões se divergem quando o assunto é o futuro da corrente política criada por Antonio Carlos Magalhães. Entre os deputados da região, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-São Bernardo), acredita que o neto do senador, o deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), manterá o carlismo.
“Não dá para dizer que é o fim do coronelismo, porque ele ainda é um mito na Bahia. Seu neto, provavelmente, irá prosseguir com a política adotada pelo avô”, acredita o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-São Bernardo).
Embora reconheça em ACM a personificação do conservadorismo e de um ferrenho opositor histórico de idéias, o petista ressalta o bom convívio que mantinha com o senador.
O deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo) afirma que a morte de ACM decreta o fim de uma era. “O grupo já estava muito fragmentado. O que existia era um respeito ou um temor por ele”, diz o tucano.
“Era um líder inconteste, mas prejudicou muito nosso Estado. Não dá para elogiar agora só porque morreu”, comenta Morando.
Primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, Donisete Braga (PT-Mauá) diz que a morte de ACM é como “uma página virada na história do País”. “Ele deixa um legado para seus seguidores, mas espero que a política não siga sua história.”
Segundo Braga, ACM, dentro do posicionamento que defendia, conseguiu cumprir seu papel.
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