Ao enviar o novo projeto para a Câmara, a administraçao Gilson Menezes admitiu que havia cometido um erro. Pelo projeto inicial, a empresa que vencesse a licitaçao teria plenos poderes no trânsito, inclusive sobre a arrecadaçao com multas. Na ocasiao, os petistas Antônio Rodrigues e Manoel Marinho, o Maninho, foram os únicos que votaram contra ao projeto.
Em dezembro do ano passado, o diretor de Serviços Urbanos da Prefeitura, Gustavo Ferreira Gomes, afirmou que o projeto antigo havia sido apresentado sem que o Departamento Municipal de Trânsito soubesse. "Nós nao fomos consultados. Uma terceirizaçao total do trânsito nao nos interessa."
Depois de perceber o erro, a administraçao decidiu discutir o projeto com os vereadores, que aprovaram a segunda proposta sem maiores contestaçoes.
Mesmo votando a favor, o vereador Antônio Rodrigues (PSDB) disse que nao concorda com nenhum dos dois projetos. "Para mim, o trânsito deve ser totalmente gerenciado pela Prefeitura. Terceirizar significa tirar os recursos do município e jogar na mao das empresas."
Segundo o vereador, em Sao Paulo a empresa responsável pela terceirizaçao dos radares contribuiu para o rombo na Prefeitura. "Em dois dias e meio, a empresa conseguiu reaver o custo de implantaçao do sistema de radar. Em um ano, teve um lucro de R$ 9 milhoes, enquanto Celso Pitta nao tinha nem dinheiro para combater os mosquitos na cidade."
A Câmara também aprovou nesta quinta a unificaçao da Secretarias de Obras e Secretaria de Habitaçao e Desenvolvimento Urbano. A pasta da Habitaçao estava vaga desde a saída do secretário Arthur dos Reis, em agosto do ano passado.
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