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Pet sitter é opção para donos que precisam sair

Jéssica é graduada em curso de engenharia ambiental, mas prefere cuidar de bichinhos

Yago Delbuoni
Especial para o Diário
26/07/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC:


Um novo profissional ganha o mercado a fim de ajudar donos de animais de estimação que precisam se ausentar e não podem levá-los. É o pet sitter, ou cuidador de animais, a salvação para tutores poderem trabalhar e viajar com a certeza de que seus animais serão bem cuidados.

No Grande ABC, a cuidadora Jéssica Cestari, 23 anos, é a única da região da franquia My Pet’s Nanny. Ela é moradora de Santo André e formada em engenharia ambiental, porém, sempre quis trabalhar com animais. “Já atuava na área de engenharia, mas gosto mesmo é dos bichos. Fui fazer cursos e me interessei ainda mais.”

Ela cuida de cães. gatos e animais silvestres. Jéssica mencionou que tem facilidade com eles, até mesmo os mais ariscos. “Consigo lidar com qualquer tipo de bicho, não enfrento dificuldades. Se for de guarda, faço a adaptação, que é entrar com os donos para que se habituem comigo.”

Jéssica está no ramo há seis meses e o começo de cada trabalho é um diálogo com o dono. “A gente recebe o contato na central, faz uma entrevista para entender os costumes dos tutores e dos animais e então adapta o atendimento ”, falou.

Há vários tipos de serviços, todos com hora marcada. “Tem o pet sitter, quando o dono sai e tomo conta na casa dele, alimento e dou a medicação. Há também o dog walker. que são passeios de meia hora ou uma hora. São personalizados, dependendo da necessidade de cada animal.

O pet sitter em evento é o acompanhamento quando há algum evento, como viagens, e faço hospedagem em domicílio de cães de pequeno porte, na minha própria casa. O taxi pet é para levar para o veterinário, acompanhar cirurgia ou exame. O fly pet é a realização da trâmites burocráticos para o animal poder viajar.”

O preço avulso por serviço é de R$ 55, com descontos progressivos. Em média, a pet sitter tem 13 clientes por mês.

Uma delas é a oficial de justiça Maria Regina Vieira Cordeiro, 51, dona da cachorra Jujuba. Ela precisava viajar e deixou a Jujuba em hotel, mas percebeu que o bicho ficou desesperado. “Procurei a franquia para ter outra alternativa, porque não podia deixar de viajar. Na primeira vez, não gostei, mas quando mudou para a Jéssica, percebi que a minha cadela ficou mais tranquila.”

Maria Regina contou que agora viaja mais sossegada. “Com a Jéssica, recebo relatório, fotos, e isso me deixa muito tranquila em relação a Jujuba.” 




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