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Queniano leva a melhor na Prova de Reis
Por Heloísa Cestari
Do Diário do Grande ABC
08/01/2006 | 09:39
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O Brasil pode ter faturado o ouro da última São Silvestre, mas na 29ª edição da Prova de Reis, realizada ontem  em São Caetano, quem levou a melhor foi o Quênia, com a vitória de Charles Kipngetich Korir. O queniano completou os 12 km em 36min37seg, seguido de Luís Carlos Fernandes da Silva (36min40) e Geovani de Jesus Santos (36min43). A região conquistou seu lugar no pódio com a quarta posição de Gilson Vieira da Silva, de São Caetano.

Esta é a sexta vez que Korir vence uma maratona no Brasil. Na última São Silvestre, no entanto, o queniano teve de se contentar com a 17ªcolocação. “Acho que a temperatura e as condições climáticas de São Caetano favoreceram a minha vitória”, disse Korir.

Já na categoria feminina, nem mesmo a torção no pé ao pisar num buraco durante o percurso impediu a santista Sirlene Souza de Pinho (da equipe Memorial Mizuno) de vencer a prova de ponta a ponta, com tempo de 41min40seg. A atleta, 27 anos, campeã da Meia Maratona do Rio no ano passado e sétima colocada na última São Silvestre, acredita que o Grande ABC lhe dá sorte. “Comecei a me destacar aqui. Em 2002, cheguei em sexto na Prova de Reis e consegui patrocínio”, recorda Sirlene. O segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, com Marily dos Santos (42min44), também da Mizuno, e Ana Paula de Almeida Ferreira (43min02), de Diadema.

Ao todo, 1,5 mil pessoas participaram da Prova de Reis, que premiou os 15 primeiros colocados das categorias masculina e feminina com um total de R$ 18 mil. Além dos troféus, os vencedores receberam R$ 1,8 mil e os vice-campeões, R$ 1,5 mil.

Tira-teima – De acordo com Mauro Chekin, diretor de Esportes e Turismo de São Caetano, a prefeitura da cidade está em negociação com a comissão organizadora da São Silvestre para tornar a Prova de Reis o tira-teima da grande corrida realizada na virada do ano, o que proporcionaria projeção internacional ao circuito de São Caetano. Atualmente, o déjà vu é feito na cidade de São Fernandez, no Uruguai. “Tivemos uma boa impressão da prova. O circuito não é fácil e fica próximo a São Paulo”, afirmou Ivo Camanzano, do comitê organizador da São Silvestre. Mas Chekin avisa: “Se o custo com os cachês de estrelas internacionais for muito alto, não interessa à Prefeitura”.




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