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Clássico promove reencontro de técnicos
Dérek Bittencourt e Marco Borba
13/07/2010 | 07:12
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Quem vai mostrar que aproveitou melhor o recesso da Copa do Mundo? Sérgio Guedes (São Caetano) e Sérgio Soares (Santo André) voltam a ficar de lados opostos no clássico regional de hoje, a partir das 21h50, no Anacleto Campanella, dispostos a provar que não perderam tempo na parada da Série B do Campeonato Brasileiro durante o Mundial.

Embora tenham deixado o comando do Azulão (Soares) e do Ramalhão (Guedes) em situações semelhantes, ou seja, alegando interferência da diretoria em suas decisões, os treinadores focam o trabalho, dizem não ter sobrado mágoa e veem no confronto a oportunidade de afirmação para os dois times.

"Vínhamos bem e uma vitória é importante para retomarmos o ritmo. O Santo André, com um resultado positivo, encosta. É um time que foi reformulado, mas que tem jogadores técnicos e que querem mostrar algo. Não tem jogo fácil", resumiu Guedes.

Sérgio Soares, por sua vez, destacou o bom momento vivido pelo adversário (oitavo colocado, com 12 pontos), mas espera manter marca pessoal diante do Azulão. "É um clássico em que o adversário vive melhor momento e está a mais tempo junto, então tem melhor entrosamento", afirmou. "Nunca perdi para o São Caetano e minha preferência é ganhar", emendou Soares.

Pelo lado do São Caetano, Guedes terá dois desfalques, o atacante Eduardo (artilheiro do torneio com seis gols), suspenso, e o volante Moradei, com dores na panturrilha direita. Hugo deve substituir Eduardo, enquanto Jairo e Alex Silva disputam a vaga de Moradei.

Segundo Sérgio Guedes, a única certeza é que o esquema Fúria (alusão ao modo de jogar da Espanha), o 4-5-1, com apenas um atacante avançado será mantido. "Boa parte dos times equilibrados tem jogado assim. Atuamos com um avançado, mas os meias chegam bastante. O importante é o equilíbrio, com boa marcação e posse de bola. Isso pode decidir um jogo", avaliou.

Do lado andreense do confronto, o goleiro e capitão Júlio César, além dos volantes Gil e Alê estão suspensos, e darão lugar a Neneca, Wendel e Marcelinho, respectivamente. A equipe de Santo André, inclusive, tenta mostrar maior entrosamento, uma vez que 13 atletas deixaram recentemente o clube e outros 17 chegaram, o que desestabilizou o time nas primeiras rodadas da Série B e mantém a equipe na 15ª colocação, com sete pontos.

"É um recomeço de trabalho e vamos buscar somar o maior número de pontos. Acredito que com 23 pontos nos próximos 12 jogos conseguimos virar o turno na briga pelo acesso", prevê o treinador andreense.

E no encontro de técnicos estrategistas, Soares preferiu deixar esse reencontro de lado. "O que mais atrai num clássico como esse são os dois clubes, os times e os atletas. Os treinadores são secundários nesse contexto", concluiu.




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