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Audiência em Mauá termina na polícia
Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
18/01/2008 | 07:00
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Manifestantes contrários à construção de um aterro sanitário na divisa de Mauá com a Capital pararam o trânsito da região central na tarde de ontem, por volta das 17h.

Motoristas que estavam nas proximidades das avenidas Antonia Fioravante, Mário Covas Júnior e Barão de Mauá, na altura da Praça da Bíblia, sofreram com o tráfego lento. Equipes do Departamento de Trânsito foram destacadas para desviar o fluxo de veículos para outras vias.

Dezenas de homens da Polícia Militar também acompanharam o protesto. A movimentação se deu por conta da audiência pública sobre a construção da CTL (Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Leste), na Capital, divisa com Mauá.

Moradores de bairros como o Zaíra e o Feital consideram desfavorável o empreendimento, que atenderá a Capital, por causa dos impactos ambientais negativos no entorno.

Muitos se posicionam contra pela experiência de conviver com outro aterro, o São João, que fica próximo do terreno onde deverá ser construída a CTL.

Em agosto do ano passado, um deslizamento de terra no São João deixou exposta parte do lixo e uma onda de mau cheiro invadiu as casas próximas. O aterro está interditado desde o acidente e o lixo vem sendo depositado em outros dois aterros particulares em São Paulo, de acordo com a EcoUrbis, empresa que administra o aterro.

“Até novembro, via caminhões despejando lixo lá”, garante Carlos Alberto Nascimento, morador do Jardim Zaíra 4.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Mauá, Sérgio Walendy, a Prefeitura também é contra a CTL. “Apesar de toda tecnologia envolvida, ficamos receosos por conta do recente acidente no outro aterro”, diz.

Ontem, a audiência que causou tanta confusão acabou adiada. O local da reunião não comportou parte dos manifestantes, que foi proibida de entrar. Alguns abriram B.O.



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