As notas continuam limitadas pelo enfraquecimento estrutural da economia russa, em particular pela forte dependência de hidrocarbonetos e outras commodities. As fracas instituições políticas e econômicas impedem a competitividade da economia, o clima de investimentos e o ambiente empresarial e também contribuem para limitar os ratings, afirmou a S&P.
Em comunicado, a agência disse não esperar que o governo de Vladimir Putin solucione os obstáculos estruturais de longo prazo para um crescimento econômico mais forte durante o horizonte de tempo projetado, entre 2013 e 2016, o que inclui um nível de corrupção elevado e uma grande interferência do Estado na economia.
No entanto, a S&P ressaltou que o balanço fiscal e externo permanecem fortes, permitindo um colchão de segurança contra choques externos. "A perspectiva estável reflete nossa avaliação de riscos equilibrados. O orçamento russo e a economia como um todo permanecem vulneráveis às flutuações nos importantes preços de exportação, particularmente para o petróleo. Essas fraquezas são compensadas por níveis de dívida do governo relativamente baixas e pela posição externa relativamente robusta da Rússia", explicou a S&P.
Ainda assim, a S&P projetou que os superávits em conta corrente da Rússia desaparecerão até 2015, devido ao crescimento das importações a um ritmo mais acelerado que o das exportações.
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