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Reunião discute desocupação da Chácara Baronesa

Secretário de Habitação recebeu vereador e deputada petistas e sugeriu soluções

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
13/08/2013 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Em reunião realizada na tarde de ontem entre o secretário estadual da Habitação, Silvio Torres, a deputada estadual Ana do Carmo (PT), e o vereador de Santo André Eduardo Leite (PT), foram discutidos encaminhamentos para a área de moradias irregulares na Chácara Baronesa.

Entre as alternativas cogitadas para o espaço, localizado em Santo André, na divisa com São Bernardo, está a inclusão das cerca de 700 famílias em programa habitacional, construção de moradias e o custeio do auxílio-aluguel dos moradores durante as obras.

De acordo com o vereador Eduardo Leite, o secretário Silvio Torres apresentou a opção de o Estado ceder a área ocupada à Prefeitura e incluir as famílias no programa Minha Casa, Minha Vida. Dessa forma, o Estado custearia R$ 20 mil por cada moradia a ser construída e a Prefeitura daria contrapartida.

Confiante de que a novela – que já dura quase 30 anos – está perto de ser resolvida, a deputada estadual Ana do Carmo destaca que o próximo passo será o cadastramento das famílias por parte da Prefeitura. “Somente depois desse mapeamento será possível elaborar projeto e começar a remoção para o auxílio-aluguel e, posteriormente, fazer a desafetação.”

Leite destacou que pretende se reunir com o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), para tratar do tema em breve.

A Secretaria Estadual da Habitação confirmou a realização do encontro e observou que o secretário Silvio Torres está aberto ao diálogo junto à Prefeitura para viabilizar as soluções para a área.

Revitalização

O governo estadual promete revitalizar a Chácara Baronesa até o fim do ano. O local recebeu reforço no monitoramento com bases fixas e mais vigilantes 24 horas. Está previsto ainda o cercamento em 100% do espaço.

Em fevereiro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) liberou R$ 4 milhões para melhorias no espaço. Atualmente, a área de 350 mil m² em condições de APA (Área de Proteção Ambiental) virou ponto de abrigo para usuários de drogas.




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