Esportes Titulo Copa das Confederações
Espanha vem ao Brasil em
busca do único título que lhe falta

Atual campeã do mundo e bi da Europa, seleção desembarca cheia de craques

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
13/06/2013 | 07:00
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A seleção a ser batida. É com esta pompa que a Espanha chega para a disputa da Copa das Confederações, no Brasil. Atual campeã do mundo com futebol de encher os olhos, a Fúria tenta alcançar o único título de expressão que falta em sua recheada estante de troféus. Bicampeões europeus (2008 e 2012) e vencedores do Mundial na África do Sul (2010), os comandados do técnico Vicente Del Bosque não virão ao País apenas para turismo.


Mas, na opinião do comandante, todo esse favoritismo tem limite. Isso porque ele próprio aponta ao menos cinco outros candidatos ao título da Copa das Confederações. “Sem querer desdenhar do Taiti, há seis rivais que podem ganhar. É um torneio em que há quatro campeões do mundo, o último campeão olímpico, o vice-campeão europeu e uma das seleções com maior projeção, como é o Japão. E o torneio tem outro atrativo, que é poder jogar contra o Brasil. Seria bonito, algo que muita gente espera. Veremos se vai acontecer”, disse Del Bosque.


Se chegar ao título, a seleção espanhola pode, inclusive, apagar os vexames que seus dois principais times deram na Liga dos Campeões da Europa. Barcelona e Real Madrid foram literalmente atropelados pelos alemães Bayern de Munique e Borussia Dortmund, respectivamente. Mesmo com times recheados de craques, altos salários e arquibancadas completamente lotadas, os catalães e os merengues decepcionaram na hora H.


Para comprovar o poderio, os principais atletas dos dois times se unem e mostram toda a força da Fúria. Dos titulares, apenas dois não são de Barça ou Real, casos do volante Javi Martinez, do Bayern de Munique, e do atacante David Silva, do Manchester City. Os outros nove atuam na dupla espanhola: Casillas, Arbeloa e Sergio Ramos defendem o time de Madri, enquanto Piqué, Jordi Alba, Busquets, Xavi, Iniesta e Pedro (ou até o reserva imediato Fabregas) são do catalão.

Maestro pretende reger a Fúria a mais um triunfo

Andrés Iniesta, 29 anos, eleito o melhor jogador da Europa de 2012, já há algum tempo desempenha o papel de o maestro da seleção espanhola. Astro do Barcelona, é um dos principais responsáveis por fazer o sistema ofensivo da Fúria funcionar. Seus toques precisos, misturados à técnica e aos dribles característicos, são tormentos aos adversários. E foi com estas características que ele já conquistou duas Eurocopas (2008 e 2012) e uma Copa do Mundo (2010). Agora, no Brasil, almeja alcançar a tríplice coroa.

“Preguiça de jogar com a seleção no Brasil? Nem um pouco! É um grande sonho. Acho que todos querem ganhar um título inédito e em um País tão envolvido com o futebol”, declarou Iniesta, quando questionado se ele e os companheiros viriam com disposição total ao Brasil, afinal é fim de temporada na Europa.

As proficiências do meio-campista não ficam restritas somente para a parte ofensiva, afinal é um dos primeiros homens no esquema do técnico Vicente Del Bosque a dar combate aos rivais. Se utilizando da velocidade, é um dos jogadores que mais desarmam na seleção espanhola, recuperando importantes bolas para armar contra-ataques fulminantes.
 




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