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Leão quer Palmeiras sem oba-oba contra o Internacional
Das Agências
13/08/2005 | 08:44
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Nem mesmo os sete jogo de invencibilidade fazem com que o técnico Emerson Leão mude a sua postura no Palmeiras. Por isso, quando o alviverde entrar em campo neste sábado, às 16h, no Parque Antártica, diante do Internacional, o treinador exige que ninguém entre no clima de oba-oba. Afinal, o time ainda ocupa uma posição intermediária na tabela – 11ªcolocação, com 28 pontos. "Tomei as providências em uma reunião. Já falei que ainda não temos excessos. Estamos em 11º lugar e isso é motivo de preocupação. Devemos trabalhar mais", afirmou o exigente Leão.

Mais uma vez, o treinador do Palmeiras fez uma comparação para explicar a atual situação de sua equipe. "Na classificação, o Palmeiras é como se fosse um obeso de 180 quilos, que perdeu 30. Quer dizer, não mudou nada ainda", explicou.

Na verdade, a preocupação do comandante alviverde é que seu time não perca o ritmo nas próximas rodadas. A equipe manteve, nos últimos sete jogos, um aproveitamento superior a 70%, o que ele sabe que não é normal. "Foi um mês bem sucedido, mas não podemos depender de apenas um mês. Temos de continuar correndo atrás".

Para não perder o rumo, Leão preferiu o mistério para escalar o time para a partida de sábado. Segundo o treinador, a dúvida está no ataque, entre Warley e Washington. "Eles até andam fazendo gols, mas não estão fazendo um bom trabalho. Ambos sabem que podem contar com a minha confiança e a minha cobrança".

Quem está garantido no time é Roger, que será o substituto de Marcinho Guerreiro, suspenso. Na defesa, Daniel e Gamarra continuam no miolo de zaga, apesar da volta de Leonardo Silva.

Internacional – O que não faltam são dúvidas na cabeça do técnico Muricy Ramalho para escalar o time que enfrenta o Palmeiras neste sábado. No meio, o setor que mais tem caído de produção, o treinador não sabe se entra com Edmílson ou Gavilán na vaga de Edinho, suspenso. E é justamente ali o primeiro problema detectado, no número de passes errados da equipe. É por isso que o treinador reprova o fato de ter de disputar dois jogos por semana. "Erro de passe não se corrige com conversa. Não temos tempo para treinar, por isso pedi aos jogadores que se aproximem e, assim, evitem os passes longos".




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