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Um ano depois do Katrina, reconstrução de Nova Orleans é lenta
Da AFP
25/08/2006 | 14:14
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Nova Orleans se dividiu em duas cidades, no Bairro Francês e no distrito de Garden, que escaparam das inundações porque ficam em regiões altas, é difícil achar algum rastro do Katrina. Mas fora das principais zonas turísticas, os escombros ainda estão nas ruas. No Lower Ninth Ward, um dos bairros baixos mais afetados, cresce capim em torno dos cimentos de casas que foram varridas pelas correntes de água depois do rompimento dos diques que protegiam a cidade.

A prefeitura não tem qualquer plano de começar a reconstrução antes do fim do ano. "O prefeito não assumiu o papel de líder neste processo. Basicamente, cada homem, mulher e filho se mobilizam por si mesmos", disse Susan Powell, professora de ciências políticas da Universidade de Nova Orleans.

Muitas pessoas se mantêm afastadas da cidade diante da incerteza e o temor de que os precipitados reparos dos diques não resistam a outra tormenta. E aqueles que voltaram estão exaustos com a interminável burocracia do governo e das companhias de seguro.

A depressão aumentou e as taxas de suicídio continuam em alta. A Guarda Nacional foi convocada para patrulhar as ruas, depois de uma série de assassinatos.

Com mais de 10 milhões de visitantes por ano, o turismo foi a indústria que produzia US$ 5,5 bilhões em Nova Orleans, o que representava 40% da receita pública, além de empregar 85 mil pessoas. O turismo agora tem 40% do nível prévio ao Katrina.

"Convencer o turista a voltar requer uma mudança na percepção pública", informou Kelly Schulz, porta-voz do escritório metropolitano de visitantes e convenções de Nova Orleans.

O furacão Katrina arrasou a costa do Estado da Louisiana no dia 29 de agosto de 2005, causando a morte de 1,3 mil pessoas e inundando 80% de Nova Orleans.




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