As companhias aéreas brasileiras registraram crescimento de 18,51% no fluxo de passageiros transportados no País em julho, comparativamente ao mesmo período de 2009, segundo dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). No acumulado em sete meses de 2010, o avanço foi de 25,99% em relação a igual período do ano passado.

Em julho, a taxa média de ocupação dos aviões nas rotas domésticas ficou em 71,18%, o que representa queda de 1,74 ponto percentual ante a taxa de 72,92% exibida em julho do ano passado.

A TAM respondeu em julho por 43% do mercado, ligeiramente abaixo dos 43,15% de um ano antes. Sua taxa de ocupação ficou em 71,06%, menor que os 71,67% de julho de 2009.

O grupo Gol/Varig, por sua vez, registrou participação de 38,15% do setor, abaixo dos 42,88% de julho de 2009. Sua taxa de ocupação, de 68,20% no mês passado, é 6,37 pontos percentuais abaixo do registro de um ano antes.

A Azul Linhas Aéreas aparece com 6,31% do mercado em julho, ante 5,43% um ano antes, e taxa de ocupação de 82,70% em seus voos. A WebJet aparece na sequência, com 6,03% do mercado, ante 5,24% em julho de 2009. Sua taxa de ocupação ficou em 81,95%.

TARIFAS
A Gol trabalha com a perspectiva de que os preços das passagens no segundo semestre se mantenham estáveis ante o segundo trimestre deste ano, quando o cliente pagou, em média, R$ 0,2087 por quilômetro voado.

No ano fechado de 2010, as tarifas cobradas pela Gol devem ficar "em linha" com a marca de 2009, conforme expressou a companhia aérea em sua demonstração financeira.

Como detalhou a Gol, a média de R$ 0,2087 para as tarifas no segundo trimestre traduz um avanço de 6,9% em comparação com os R$ 0,1953 registrados nos três primeiros meses do ano. Contudo, representa uma queda de 3% ante R$ 0,2151 de abril a junho de 2009.

"Ao se desconsiderar receita de passageiros não recorrente no valor de R$ 42 milhões registrada no segundo trimestre de 2009, o rendimento do trimestre atual apresenta aumento de 0,6% na comparação ano a ano", pontua a Gol, lembrando que o segundo trimestre é tradicionalmente o de menor tráfego de passageiros no ano.