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Família hoje, amanhã e sempre

É ainda muito comum ouvir as palavras ‘amor, união, família e solidariedade' quando as festas...

Dgabc
23/12/2012 | 00:00
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Artigo

É ainda muito comum ouvir as palavras ‘amor, união, família e solidariedade' quando as festas de fim de ano começam a chegar, com a mídia, entidades e empresas tentando promover o que é chamado de ‘clima natalino' entre as pessoas, por meio de ações que visam unir e ajudar aqueles que necessitam de algum amparo. Entretanto, dados divulgados recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que os cartórios do Grande ABC registraram, em média, 17 divórcios por dia em 2011. No ano anterior, a média era de 12.

A quantidade de separações no Brasil teve substancial crescimento nos últimos anos, chegou a 45,6% em relação a 2010. Impulsionado por mudanças culturais e também por alterações na legislação, o número de casais que oficializam a separação tem crescido cada vez mais.

Mas o que explica o aumento nesse número? As causas são variadas, dentre elas encontramos as sociais, econômicas, culturais e religiosas. Porém, um dos fatores da alta em todo Brasil foi a mudança na Constituição Federal realizada em 2010, que diminuiu o prazo para se divorciar, tornando esta a forma efetiva de dissolução dos casamentos, sem a etapa prévia da separação. Muitos casais que estavam há anos separados oficializaram a ruptura da união com métodos menos burocráticos.

Contudo, a família continua a ser a célula básica, o grande mediador cultural, a essencial matriz biológica e afetiva para o desenvolvimento harmonioso da criança, a realização do adulto e o crescimento do mundo. A família de hoje já não é a do modelo, dito, tradicional. Alguns autores chegam mesmo a afirmar que a família ocidental de hoje é família onde o interesse do indivíduo se sobrepõe ao do grupo.

Falta compreensão, falta fé, faltam adaptação e respeito ao próximo. As pessoas estão lidando com o ser humano como objetos passíveis de fáceis trocas. Cabe avaliar, ainda mais nesta época natalina, o valor da compreensão, da fé e da família no seu significado real. Natal sempre nos remete a família e união; isso é o que realmente devemos buscar e mudar essa realidade. Deve-se além de falar em paz e união, buscar caminhos para isso em nosso dia a dia.

A atenção que se dedica à família tem de ser cada vez maior, ou os valores sociais mais elementares podem perder-se para sempre. A ambição do estado social moderno deve sempre procurar assegurar a estabilidade da família e não incentivar apenas nesta época de fim de ano.

Orlando Morando é deputado estadual pelo PSDB.

Palavra do Leitor

Boas-Festas

O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a ITE Internet e Tecnologia; Abex Futebol; Revista Brasileiros; Gonçalo Pavanello; CDN Comunicação Corporativa; Fernanda Monteiro; Baobá Comunicação Cultura e Conteúdo; Erika Balbino; Revista Imprensa; Imprensa Editorial Ltda; Petrobras; Márcia Stival Assessoria; professor Demerval Corrêa de Andrade; VisitBritain Brazil; Mitsi Goulias; Pessoa Comunicação e Relacionamento; Cecília Araújo; Printec Comunição; Ato.Z Comunicação e Equipe; Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo); Digital Media; IN - Investimentos e Notícias; WN Brazil Communication e equipe; Amplitude e equipe.

Ditados

Deus escreve certo por linhas tortas ou, ainda, tem males que vêm para o bem. Temos até que lamentar, em termos, a cassação do vereador de Santo André Sargento Juliano, mas, em compensação, receber com grande satisfação a do José de Araújo. Nunca um erro deu ao meio político uma correção que nem as urnas conseguiram reparar. Cremos agora que o PMDB tem chance enorme de se encontrar, dentro dos seus ideais, sem o julgo dos eternos portadores do poder, do diretório e das negociatas, a troco de dezenas de cargos na administração municipal, em troca do apoio inconteste aos prefeitos. Será que seus quase 100 cabos eleitorais vão para o gabinete do vice-presidente?

Aylton Denari

Santo André

Não foi mau

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, soltou informe publicitário neste Diário dia 21 sobre os oito anos de seu governo. Ele não foi mau prefeito, mas as pessoas que estavam ao seu redor destruíram sua administração. Também a sua teimosia em querer que Regina Maura Zetone fosse a escolhida a sucessora nos incomodou muito. Se não tivesse tido a briga entre ele e Paulo Pinheiro teríamos a dobradinha vencedora. Mas Auricchio deixará seu governo ao Deus-dará e em verdadeiro caos, faltando ainda tudo na cidade. Esperamos que o novo governo seja voltado para o povo, que o novo prefeito cumpra o que disse na diplomação, que será administração baseada no nosso querido e saudoso Tortorello.

Fernando Zucatelli

São Caetano

Transparência

Objetivando deixar o cidadão mais bem informado, proponho a algum parlamentar que encaminhe projeto de lei determinando aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que nas publicações ou anúncios feitos em jornal privado e na mídia em geral, a obrigatoriedade de também informar no mesmo espaço o valor que está sendo pago. A exemplo da Lei Eleitoral, que determina aos candidatos que realizarem propaganda paga em jornal, fazer constar no anúncio o valor pago pela inserção.

Charles França

São Bernardo

Até aqui...

José Dirceu, juntamente com seus advogados, seus familiares e amigos, comemorou efusivamente a decisão do ministro Joaquim Barbosa de não mandar expedir o mandado de prisão que o faria passar as festas de fim de ano atrás das grades. Ele está naquela situação do cara que caiu do alto de um arranha-céu de 100 andares e, ao passar pelo 50º andar, alguém escuta ele dizer: ‘Até aqui, tudo bem'.

Ronaldo Gomes Ferraz

Rio de Janeiro




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