Para Jurandir Fernandes, as prefeituras do Estado, como Santo André, São Bernardo, Diadema e outras que possuem sistema de concessão do transporte coletivo, com gerenciadoras que cuidam da regulamentação, não podem oferecer qualquer subsídio pelo risco de se perder o caráter da concorrência. Ele acredita que dar dinheiro ao empresário não resolve o problema. “Se der o dinheiro para o empresário, ele se acomoda”, disse. “São Paulo (Prefeitura) oferece R$ 30 milhões por ano, Diadema também dá subsídios. Isso não resolve”, afirmou.
Para o secretário de Estado, a alternativa para solucionar a equação de queda de passageiros nos ônibus e o aumento dos insumos na Região Metropolitana, inclusive no Grande ABC, é as prefeituras subsidiarem o passageiro. “É preciso fazer um levantamento, ver quem realmente precisa e subsidiá-lo. Muitas prefeituras deixam qualquer aposentado com mais de 60 anos não pagar o transporte. Eu, particularmente, não acho que toda pessoa que tenha mais de 60 anos não possa pagar.”
Jurandir Fernandes disse que a sua secretaria está analisando todas essas questões, vendo pesquisas e conversando. “Acho que o caminho está em baratear o custo, procurando combustíveis alternativos, estudos das fontes de energia, entre outras políticas”, disse.
O secretário comentou que atualmente existem cerca de 25 mil ônibus em circulação na frota regulamentada, somando todas as prefeituras da Região Metropolitana (sem contar perueiros e clandestinos). “Precisamos de fato achar saídas”, disse.
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