Esportes Titulo 0 a 0
Tricolor empata e volta ao topo

Após clássico sem gols contra o Santos, São Paulo torce por tropeço do Inter, hoje, para seguir líder

Tauana Marin
Diário do Grande ABC
17/09/2018 | 07:00
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Sem balançar as redes, o empate entre Santos e São Paulo, ontem, na casa do Peixe, garantiu o retorno do Tricolor à liderança do Campeonato Brasileiro, com 50 pontos, pelo menos até hoje. A equipe da Capital, agora, torce por uma derrota do Inter – que tem 49 pontos e encara a Chapecoense, às 20h, na Arena Condá – para se manter na ponta.

O placar de 0 a 0 não agradou os torcedores, no entanto, com poucas finalizações efetivas, os dois times não foram capaz de avançar.

No primeiro tempo, o Santos arriscou mais e o Tricolor não conseguiu passar do meio de campo. A dinâmica da parte final do San-São mostrou jogo mais pobre tecnicamente, com as duas equipes sofrendo para criar do meio para frente. O São Paulo voltou melhor na etapa final, dominando o meio-campo, controlando a bola e diminuindo o ritmo santista.

Aos 27 da segunda etapa, entretanto, Arboleda quase entregou o resultado, após perder a bola para Rodrygo, que finalizou para fora, mesmo cara a cara com Sidão.

Outro bom lance só apareceu aos 43, quando Felippe Cardoso derrubou Jucilei perto da grande área, marcando falta para o Tricolor. Nenê cruzou e Alison desviou para escanteio – a bola passou perto do gol de Vanderlei. Na sequência, Arboleda não conseguiu desviar para a meta com eficiência.

O árbitro Ricardo Marques Ribeiro anunciou o fim do jogo durante contra-ataque do Santos, gerando o descontentamento da equipe de Cuca. O técnico adentrou o campo cobrando os acréscimos informados pela arbitragem. Mesmo com a polêmica, o apito foi decisivo.

O Peixe visita o Cruzeiro no Mineirão, domingo, às 19h. Um dia antes, a equipe de Diego Aguirre recebe o América-MG, no Morumbi, às 16h.

Equipe de Aguirre ressalta valorização de empate fora de casa na competição

“É um empate que a gente tem que valorizar. Jogar aqui na Vila não é fácil, não. O time foi maduro suficiente para não tomar gol. É verdade que não fizemos, mas acontece. É um empate importante. Agora é ‘secar’ o Internacional para a gente se manter lá em cima”, disse o lateral do São Paulo Reinaldo, ao deixar o campo, após o combate contra o Santos, ontem à tarde.

A equipe de Diego Aguirre se mantém um ponto à frente do Internacional, que só entra em campo hoje, contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó, Santa Catarina. Este foi o segundo jogo do Tricolor sem derrota na competição, no entanto, vê adversários como Grêmio e Palmeiras se aproximando na tabela de classificação.

Número de cartões amarelos rouba a cena no clássico

Apesar das substituições, o que chamou mais a atenção foi a quantidade de cartões amarelos mostrados pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro durante a partida: 12 ao todo, sendo sete para o Santos e cinco para o São Paulo – volume considerado alto diante do número de faltas comum (cada time fez 15).

Um retrato do que acabou sendo o jogo: sobrou força, disposição e reclamação, faltou inspiração e técnica.
A ideia da equipe do São Paulo era bem clara: tirar a velocidade do jogo, ciente da principal característica do ataque adversário. Não à toa, com cinco minutos de jogo, Bruno Alves já estava amarelado após falta mais forte em Rodrygo, justamente quando tentou adivinhar o movimento do oponente e errou o tempo de bola. (Do Estadão Conteúdo)
 




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