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Parreira observa provável substituto de Ricardinho
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
01/08/2002 | 01:04
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Carlos Alberto Parreira aproveitou o jogo-treino desta quarta contra o EC Osasco, da Série A-3, para observar atentamente o futebol de Moreno, eventual substituto de Ricardinho, que deve mesmo deixar o Corinthians. O técnico não deu nenhuma importância ao resultado – vitória do alvinegro (1 a 0), a primeira depois de 39 dias –, mas ao desempenho da equipe.

Parreira levou só quatro titulares ao Estádio Municipal José Liberati. “Esses amistosos nada acrescentam, mas precisamos melhorar o ritmo. O time deles não exigiu esforço da gente. O campo ruim atrapalhou. Não dava para dominar a bola”, disse.

Apesar de tudo, Parreira pôde, ao menos, analisar a atuação de Moreno, 19 anos, que estava acostumado a atuar na lateral-esquerda, mas não decepcionou.

Ele e Kléber insistiram nas tabelas. O garoto tentou alguns dribles e deu até toque de calcanhar. Enfim, soube mostrar personalidade. Aos 17 minutos do segundo tempo, encontrou Gil livre na linha de fundo. O atacante executou o cruzamento para Luciano Ratinho, que definiu o placar na falha do goleiro. “Moreno leva jeito, mas não podemos compará-lo ao Ricardinho”, disse Parreira.

O jejum do Corinthians durou exatos 39 dias. De lá para cá, empatou três (Taubaté, Paysandu e Náutico) e perdeu três vezes (Fluminense, Jundiaí e Santos). Agora, o time esteve menos ruim que o fraco Osasco. Sem a antiga base titular – Leandro e Deivid estão contundidos –, o time persistiu em alguns defeitos, principalmente na troca de passes. Erros, aliás, logo perdoadas pelo treinador, que atribuiu as falhas às péssimas condições do gramado.

Até que seja definida a transferência de Ricardinho, é pouco provável que a diretoria do Corinthians traga reforços, especialmente um atacante, como sugere Parreira. Guilherme (Atlético-MG) e Dodô (Botafogo-RJ) eram os nomes em pauta, mas o assunto esfriou.




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