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Os impactos do roubo de energia
Do Diário do Grande ABC
09/08/2019 | 11:11
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Artigo

A indústria brasileira já convive há tempos com impactos econômicos do aumento do custo de energia elétrica. E o roubo de energia tem agravado ainda mais esse cenário, uma vez que, além de acarretar riscos de acidentes graves à população, também onera o consumidor final, já que esse desvio é repassado à tarifa de energia. De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, quantidade suficiente para abastecer o Estado de Santa Catarina por um ano, por exemplo.

Além disso, segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia, a ligação clandestina é considerada a segunda maior causa de morte no País relacionada à energia elétrica. Esse tipo de ocorrência já foi responsável por prejuízo de R$ 4,5 bilhões e, se não houvesse essa perda de energia, a tarifa poderia ser aproximadamente 5% menor, de acordo com o Instituto Acende Brasil. Para a concessionária, o principal problema decorrente do roubo de energia é o financeiro. Além disso, existem defeitos em equipamentos provocados por mau dimensionamento, uma vez que dificulta estimar o consumo em determinadas regiões, caso elas tenham sido fraudadas. O furto gera ainda aumento no tempo de trabalho dos colaboradores em campo para corrigir as instalações com fraude. Como evitar?

Para resolver a questão do furto de energia as concessionárias têm investido em soluções inteligentes que monitoram a energia consumida versus a registrada de maneira on-line, facilitando, então, o controle e a identificação dessas fraudes. O avanço da tecnologia permitiu o desenvolvimento de equipamentos capazes de identificar com precisão onde ocorrem os furtos. Dessa forma, as concessionárias conseguem não só diminuir as perdas por roubo, mas também melhorar a redistribuição de energia e a qualidade dos equipamentos da rede, reduzindo a tarifa para o consumidor final. A tecnologia tornou-se grande aliada no combate ao roubo de energia na medida em que ajuda as concessionárias nessa identificação do local exato da fraude. Assim, não é preciso quebrar paredes ou danificar estruturas para encontrar onde está ocorrendo o desvio. A fraude é identificada mais rapidamente e sem prejuízos estruturais e a correção é feita.

Apesar de a Aneel levar em consideração o valor da energia furtada e os custos para identificar e coibir as irregularidades quando estabelece o quanto a energia custa para cada consumidor, as fraudes pioram consideravelmente a qualidade do serviço prestado. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível a interrupções no fornecimento de energia.

Rodrigo Pereira é gerente de contas da empresa Fluke do Brasil.

Palavra do Leitor

Cena Política
Muito oportuno o texto do jornalista Raphael Rocha na coluna Cena Política (Política, ontem), mostrando a tendência direitista do eleitorado da região. Nada mais natural que, após sistemáticos saques ao País praticados por criminosos travestidos de políticos e camuflados sob o manto mundialmente esmolambado do socialismo, o povo acordasse e dissesse enorme ‘basta’ a mais de 30 anos de patuscadas com dinheiro público.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Artigo
Artigo do deputado Alex Manente, com nítido viés político, espelha ataque despropositado ao doutor Geraldo Reple, secretário de Saúde de São Bernardo, médico conhecido por sua idoneidade, competência e profissionalismo (Opinião, dia 5). O texto alvo da crítica do parlamentar ressaltou apontamento da ONU (Organização das Nações Unidas) evidenciando que a liberação do plantio da maconha resultou em aumento das taxas de morbimortalidade em usuários da droga, o que não pode ser ignorado. O impressionante conhecimento técnico de Manente não o autoriza a tecer ofensas pessoais graves a ninguém, sobretudo quando se trata de assunto polêmico, inclusive no âmbito jurídico. O Artigo, aliás, é expressamente favorável à liberação do canabidiol para fins terapêuticos. Como munícipe de São Bernardo e conhecedora do sistema de saúde da região, asseguro que a atual gestão tem implementado diversas medidas para minimizar os problemas elencados e herdados de gestões anteriores, o que talvez Manente não tenha tido tempo de observar.
Nathalia S. Videira
São Bernardo

Desigual
Os guardiões da Constituição são deuses intocáveis, mas se fossem humanos seriam passíveis de erros e sujeitos à lente da PF (Polícia Federal). Lula é o preso preferencial da alta Corte que, embora condenado em três instâncias, sem amparo constitucional, continua no ‘spa’ da PF em Curitiba, consumindo R$ 10 mil por dia, em Brasil com salário mínimo de R$ 998 e 13 milhões de desempregados. Na Carta Magna consta que ‘todos são iguais perante a lei’, mas os nomeados por Lula ao STF (Supremo Tribunal Federal) o consideram ‘desigual’ a todos os demais brasileiros apenados e em penitenciárias.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Torturador
Jair Bolsonaro, mantendo-se coerente com sua postura autoritária, não se desgarra de sua idolatria pela ditadura. E insiste, como afirmou ontem, que coronel Brilhante Ustra, já falecido e ex-chefe do órgão de repressão DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação-Centro de Operações de Defesa Interna), é ‘herói nacional que evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer’. Ora, o coronel Ustra foi o primeiro a ser condenado por tortura durante a ditadura militar. E o presidente, que tampouco respeita a Lei da Anistia, de comum acordo viabilizado com as Forças Armadas, fala suas bobagens como se estivesse em um botequim qualquer, afrontando inclusive a maioria da população brasileira que viveu aquele triste período. Como presidente da República, essa sua atitude se mostra deplorável.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

Bolsonaro
Já virou rotina. O presidente Jair Bolsonaro tem logrado êxito em deixar a Nação perplexa e atônita com suas declarações e atitudes. Estamos lidando com líder carismático que utiliza do folclore para consolidar projeto de poder ou falando de alguém que possui dificuldades reais em lidar com as criaturas fantasmagóricas que habitam seu imaginário? Toda semana o presidente tem se envolvido em alguma polêmica, dá declaração tresloucada e impõe o jeitinho Bolsonaro de ser. Nas últimas semanas, para não fugir do padrão, foram várias intempéries. São inúmeras as contradições na conduta presidencial para engrossar esse caldo que mais parece um Fla x Flu. O presidente Jair Bolsonaro assemelha-se ao estado febril que ocasiona delírio, suor, calafrios, náuseas e tonturas. Contudo, não foi o responsável pelo surgimento do quadro clínico, apenas potencializou a desorientação e ansiedade do poder absoluto.
Turíbio Liberatto
São Caetano




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