Hoje, as seis centrais sindicais - (Força Sindical, CUT, CGTB, Nova Central, UGT e CTB) se reúnem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, para discutir os reflexos da crise econômica mundial no Brasil.

Os sindicalistas pretendem apresentar reivindicações que incluem a defesa do mercado interno por meio de medidas de estímulo à economia. Segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores), as centrais também defendem a garantia do emprego e dos direitos dos trabalhadores e pedem a queda dos juros.

Entre as medidas defendidas pela UGT (União Geral dos Trabalhadores), presidida por Ricardo Patah, estão a extinção das horas extras, a redução da jornada de trabalho, e a negociação com empresas em dificuldades para frear demissões. "Não podemos esquecer que são os trabalhadores as verdadeiras vítimas desta crise", salientou Patah.

A Força Sindical pretende aproveitar para defender medidas específicas para setores mais afetados pela crise, como os frigoríficos, o setor de calçados e o sucroalcooleiro. "Vamos sugerir também a criação de um comitê de crise que tenha agilidade para tomar medidas", afirmou o presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva.