Política Titulo Ribeirão Pires
Eleição à presidência da Câmara está embolada
Por Cynthia Tavares
do Diário do Grande ABC
26/12/2012 | 07:59
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A escolha do presidente da Câmara de Ribeirão Pires está embolada. Faltando seis dias para a eleição da mesa diretora que conduzirá os trabalhos no biênio 2013/2014, três vereadores disputam o posto máximo do Legislativo, sendo que até aqui nenhum deles conseguiu conquistar os oito votos necessários para vencer a disputa.

Edson Savietto, o Banha (PDT), começou a chamar os presidentes dos partidos com representatividade na Casa para tentar composição. O pedetista destacou sua experiência administrativa - comandou a Câmara no biênio 2009/2010 - e o bom trânsito com todos os colegas.

Os parlamentares reeleitos, com exceção do também candidato Jorginho da Autoescola (DEM), apoiam Banha para o comando do Legislativo. "Estou esperando quem o (prefeito eleito) Saulo (Benevides, PMDB) vai apoiar. Tenho conversado com o grupo dele. Há uma conversa muito boa com o PSD e com a outra coligação (apoiada pelo atual governo)", afirmou Banha.

O candidato fez questão de ressaltar que não possui apoio do prefeito Clóvis Volpi (PV). "Ainda há resquício da eleição, mas tenho conversado com os vereadores do grupo dele", admitiu. No período pré-eleitoral, Banha deixou o grupo de aliados ao Executivo para ingressar na coligação do PT, que lançou Maria Inês Soares (PT) ao Paço.

Se Banha rechaçou o apoio da atual administração, Jorginho da Autoescola o aceitou e ganhou status de candidato de Volpi. Tímido ao pedir o apoio dos colegas, o democrata ganhou adesão incondicional do prefeito, que ainda comanda o grupo de nove vereadores eleitos.

Ainda na ala governista, a parlamentar mais votada da cidade, Mercedes D'Orto (PV), tem corrido por fora. A verde recebeu aval do presidente do partido, José Valentim Seraphim, para articular seu nome independentemente do outro candidato no leque da administração.

O pai da futura vereadora, Humberto D'Orto, tem cuidado da articulação para emplacar o nome da filha. O empresário foi visto conversando com diversos parlamentares pedindo apoio para o projeto.

Mercedes até o momento conseguiu apoio declarado de Gabriel Roncon (PR), que seria seu vice, e Flávio Gomes (PPS), com quem possui bom relacionamento desde a campanha eleitoral.

 

PERDIDOS

Em meio às indefinições, os cinco vereadores eleitos pela coligação de Saulo Benevides seguem sem direcionamento. Além de nenhum nome do grupo se colocar na disputa, o próximo chefe do Executivo resolveu se manter neutro. Ele não deseja se indispor com a Câmara antes mesmo de assumir o mandato. Por isso resolveu acompanhar de longe as articulações.

Nos bastidores, especulou-se que Anderson Benevides (PMN), sobrinho de Saulo, pudesse ser o candidato com apoio do PPS, que emplacaria José Nelson da Paixão (PPS) na vice-presidência. Mas o peemenista negou o interesse em concorrer ao posto.




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