As escadarias e os corredores do prédio foram disputados pelos futuros casais em busca de serviços da indústria do casamento. As noivas carregavam catálogos e folhetos de aluguel de carro, convites, propagandas de lojas de decoração e presente com atendimento personalizado e listas de casamento. Do outro lado, desfiles de estilistas da região com os eternos vestidos de noiva.

Além de algumas mães e sogras à tiracolo, os casais se perdiam nas ofertas. A escrevente Roselma Mataverni, 37 anos, e o vendedor Robson Riper, 29, ambos de Santo André, com casamento marcado para o dia 16 de outubro, foram especialmente para ver modelos de vestido. De quebra, conferiram um par de alianças – com 12 gramas de ouro e uma pedra de diamante na dela – pelo preço de R$ 864. “Gostamos. Agora vamos resolver”, disse o noivo.

O casal Juliana Mateus, 26, e Élcio Teixeira de Conti, 28, veio especialmente de São Paulo para a exposição em Santo André. A dúvida era pelo tipo de convite de casamento, porque o casório está marcado para o dia 28 de agosto, mês em que habitualmente cai o número de casamentos.

“Não temos nenhum tipo de superstição”, comentou o engenheiro Conti, também interessado no aluguel de carros. A oferta ia de limusines a um simpático Ford 1929. “Elas ficam doidas”, comentou o motorista Wilson Roberto de Eustáquio, 54, acostumado a conduzir noivas à igreja.