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Farc negam vínculo com caso Cubas e mandam condolências
Por Da AFP
27/02/2005 | 19:16
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As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) negaram sua participação no seqüestro e assassinato de Cecilia Cubas, filha do ex-presidente do Paraguai Raúl Cubas, ao mesmo tempo que expressavam seu pesar ao povo paraguaio pelo que chamaram de 'lamentável acontecimento', de acordo com uma declaração divulgada neste domingo.

"Quero expressar nossas condolências ao povo paraguaio pela morte da filha do ex-presidente Raúl Cubas. As Farc nada têm a ver com este lamentável fato", frisou o porta-voz insurgente 'Raúl Reyes' em uma entrevista com a agência Anncol, que costuma noticiar declarações do grupo guerrilheiro.

'Reyes' desmentiu as acusações de promotores dos dois países que culpam Rodrigo Granda, o chamado chanceler das Farc preso na Colômbia, de ter colaborado com os seqüestradores de Cecilia Cubas, cujo corpo foi localizado há 12 dias em Assunção, quase cinco meses depois de ter desaparecido.

Mais cedo, no Paraguai, o presidente Nicanor Duarte ordenou a prisão de 12 chefes policiais por oito dias, acusados de negligência na investigação do caso Cecilia Cubas.

Os presos são, entre outros, o ex-chefe da Inteligência Virginio Escobar, o ex-chefe da Investigação de Delitos Bernardino Caballero e o comissário Merardo Palacios, ex-subchefe de Polícia de Ñemby, onde foi encontrado o corpo sem vida da vítima.

O relatório oficial foi divulgado neste domingo pelo chefe de Polícia Nacional, o comissário Carlos Zelaya. A Polícia acredita que Palacios possa ter guardado informações sobre o paradeiro de Cecilia.




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