O Palmeiras tem vários desfalques para o duelo de quarta-feira, às 21h45 (horário de Brasília), contra o Deportivo Táchira, na casa dos venezuelanos, pela Copa Libertadores. Paulo Bonamigo não poderá escalar Magrão, Alceu, Pedrinho, Claudecir e Adriano Chuva (todos machucados), além de Diego Souza (afastado) e Thiago Gentil (negociado), são os atletas inscritos que não ficam à disposição do técnico. Juninho, Washington e Leonardo Silva, contratados recentemente, não estão registrados para disputar o torneio.

Entre seus meias de contenção, ele só conta com Correa e Marcinho. Apenas 18 jogadores viajaram – o limite para completar o banco de reservas. Assim, não há muitas opções. Bonamigo escalará três zagueiros, pois faltam volantes. O treinador já resolveu que Marcinho, Correa e Cristian atuarão no meio-campo. “É um momento de superação. Sabemos que vamos topar com uma decisão”, alerta Correa.

Deslocado à lateral-direita pelo ex-técnico Candinho e agora na posição de origem, Correa assume a tarefa de armar o Palmeiras ao lado de Cristian, que virou reserva no Campeonato Brasileiro depois da contratação de Juninho Paulista. Confiante, Cristian aposta na vitória e no retorno definitivo ao time titular. O meia se mostra bastante animado. “Quero aproveitar a chance. É um desafio que me dá motivação”, afirma.

Aventura – O Palmeiras espera muitas dificuldades na Venezuela. Por isso, embarcou em São Paulo já no domingo à tarde, três dias antes de enfrentar o Deportivo Táchira. Na capital Caracas, o time se isolou em um grande hotel para que não incomodassem a delegação. Depois de seis horas de vôo – o grupo descansou pela manhã – os jogadores trabalharam à tarde no campo de um clube privado da capital. Nesta terça-feira, todos voam durante 90 minutos até o Estado de Táchira, na fronteira entre Venezuela e Colômbia. Em seguida, encara mais 90 minutos de ônibus até San Cristóbal (palco da partida), distante 816 Km de Caracas. Agora, o temor é a recepção no Estádio Pueblo Nuevo, de 22 mil lugares.